O presidente da câmara de São Vicente afirmou hoje que a autarquia “não tem nada, mas mesmo nada, a ver” com às buscas realizadas pela Polícia Judiciária na quarta-feira, 24, nas suas instalações, que classificou de “espectáculo”.
A Polícia Judiciária realizou hoje um conjunto de buscas que resultaram na apreensão de vários documentos, equipamentos informáticos, contratos, plantas de localização, procurações, certidões de registo predial, certidões e escrituras da Câmara Municipal de São Vicente, entre outros documentos.
Nasolino Carvalho foi detido sob acusação de falsificação de cheques e burla qualificada. O juiz aplicou-lhe, como medida de coação, a proibição de sair do País e apresentação periódica às autoridades.
A postura de um ditador, a arrogância, uma mensagem antidemocrática, o artifício do subterfúgio, a demagogia e o “tiro no pé” dos adversários políticos!
No adágio foguense «Kem ki ka ta obí ta odjá… »- Nha má ta fla sempre… E sempre continuamos sem ver e rever as coisas que vêem acontecendo neste país. Estamos cegos por quê e por quem ainda em pesquisa.
O julgamento do mega-processo da máfia de terrenos da Praia, que havia sido adiado para o dia 27 deste mês por alegada falta de notificação de alguns dos 15 arguidos, voltou a ser diferido, desta feita sine die. É que a Tecnicil – única empresa arguida num processo que junta o ex-bastonário dos Advogados e antigo governante, Arnaldo Silva, o ex-vereador da CMP, Rafael Fernandes e o próprio Alfredo Teixeira, dono desse grupo industrial e imobiliário – resolveu agora exigir julgamento por Tribunal Colectivo, alinhando a sua posição com a defendida desde sempre pelo Ministério...
O Julgamento do maior caso de corrupção em Cabo Verde, a máfia de terrenos da Praia, foi adiado para o dia 27 de Junho porque o Tribunal não conseguiu notificar em tempo todos os 15 arguidos deste megalómano processo que tem como réus o antigo governante e ex-bastonário da Ordem dos Advogados, Arnaldo Silva, o ex-vereador da Câmara Municipal da Praia, Rafael Fernandes, e Alfredo Carvalho, dono da Tecnicil, empresa também arguida no processo. Todos eles estão acusados de burla qualificada, lavagem de capital, associação criminosa, falsificação de documentos e corrupção activa.