A ministra da Justiça de Cabo Verde, Joana Rosa, defendeu hoje a necessidade de um investimento "forte" no setor, nomeadamente no combate aos abusos sexuais de menores, para que sirva como "motor" do desenvolvimento.
O Departamento de Estado norte-americano reconheceu esta segunda-feira, 20, que não há relatos de “violações significativas” dos direitos humanos em Cabo Verde, mas voltou a alertar para a sobrelotação das cadeias do arquipélago.
O futuro é construído no presente. Por isso, chamo aqui a atenção do parlamento, das demais autoridades, da sociedade no geral, para a situação de muitas crianças que vivem em perigo de serem as próximas vítimas de abuso e exploração sexual, para se juntarem às instituições da sociedade civil que trabalham na visibilização das causas da infância e denunciam a violação dos direitos das crianças.
O ex-Bispo de Díli, Timor Leste, Dom Ximenes Belo, teria abusado sexualmente de menores. Após a denúncia o Nobel da Paz de 1996 desapareceu da sua residência habitual: o colégio dos Salesianos de Lisboa, Portugal.
Porta-voz do Vaticano diz que o gabinete que lida com casos de abuso sexual recebeu alegações "sobre o comportamento do bispo" em 2019 e, no prazo de um ano, tinha imposto sanções.
Tendo em conta o prejuízo e o impacto que o abuso sexual produz na vítima, torna-se indispensável que os familiares e a própria sociedade em geral acreditem no relato da vítima e seguir os trâmites legais para o processo de denúncia e para a responsabilização criminal do agressor. Por outro lado, é importante também procurar apoio dos profissionais de forma a “minimizar” o impacto do abuso, a restabelecer a integridade física e psíquica da vítima e dos envolvidos no processo. As crianças vítimas do abuso sexual precisam antes de mais que os adultos ouçam os seus relatos,...
É fulcral perceber/compreender que uma criança que sofre e/ou sofreu abuso sexual deve ser sempre considerada uma criança em situação de risco e com probabilidades muito elevadas de desenvolver diversas psicopatologias, a ausência de sintomas não pode servir como condição para “normalizar” ou “desvalorizar” a situação do abuso; as consequências podem estar ainda ocultas e talvez se exteriorizem posteriormente frente à resolução de uma crise evolutiva ou situacional, ou em outras situações de stress.