Neidy Rodrigues é uma jovem cientista cabo-verdiana, que acaba de descobrir que o colesterol dificulta o tratamento do cancro da mama, no quadro de um programa de doutoramento em Biomedicina, no Centro de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Neste exclusivo ao Santiago Magazine ela diz que sonha ter uma equipa de investigação na área de Oncologia em Cabo Verde, porque “é possível fazer ciência em África, e já existe muitas pessoas capacitadas para o fazê-la”.
Esta pergunta deve apoquentar a todos os residentes em Santiago Norte, uma região com cerca de 122 mil pessoas e composta por 6 municípios. E a resposta, entre muitas, pode ser esta: o desporto está manco, coxo, sem norte para norte.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, defendeu hoje, na Cidade da Praia, que o Governo está “mais forte e organizado” para melhorar o desempenho governamental e “servir Cabo Verde e uma causa”.
Esta é, em síntese, a mensagem de ano novo do Presidente da República de Cabo Verde, que não deixou passar em branco a questão da descentralização e desconcentração do poder e recursos num país arquipelágico, bem como a problemática do crescimento económico, que na sua opinião deve traduzir-se na resolução dos problemas das pessoas.
Reitora da Uni-CV, e candidata à sua própria sucessão nas eleições do próximo dia 19 de Janeiro, fala, sem tabus, sobre a sua liderança, o presente e o futuro da Universidade pública e reage às críticas de que é alvo.
Antigo líder do MpD analisa a mexida no Governo e diz que “pela forma como a remodelação foi feita, fica evidente que o PM reconhece os sinais vindos da sociedade”. “Há um limite para além do qual a imagem colectiva começa a ser afectada pelo desempenho de alguns”, afirma, sublinhando que “o MpD tem problemas de organização interna e de liderança local e central”.
Apanhou-me de surpresa. O senhor Primeiro Ministro anunciara no inicio do ano uma remodelação governamental. Passado tanto tempo, já não esperava uma remodelação assim de repente. É verdade que os tempos, aqui nas ilhas, são outros e as remodelações podem ser anunciadas com mais de sete meses de antecedência, já ninguém escandaliza. Vistas bem as coisas ninguém foi remodelado. Todos ficaram, uns com poderes reforçados, outros com poderes diminuídos, outros, ainda, enxovalhados publicamente. Houvesse um pingo de vergonha na cara, teríamos, de certeza, algumas...