Há uma série de acordos nas áreas do direito do trabalho, social, sindical e económico que Cabo Verde não relata o seu andamento junto das Nações Unidas e União Europeia.
Miguel Monteiro, deputado e secretário-geral do MpD, socorre-se de textos bíblicos para rejeitar a legalização de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Está a ser acusado sobretudo de não conhecer a Constituição da República de um país laico.
O poder não pode andar na rua. O Tribunal de Contas (TC) é competente para cumprir e fazer cumprir as leis sobre prestação de contas do Estado. E para isso não precisa da “bengala” de nenhum membro do Governo, só das leis. Chega a ser anedótico o fiscalizador pedir apoio ao fiscalizado sobre matéria da sua competência.
Por entrelinhas, fica-se com a sensação de que aqui há gato. A gestão de recursos estratégicos nacionais, como os transportes aéreos, não pode ser feita debaixo do pano, ou no silêncio dos gabinetes. Há que dar satisfação à nação, ou, em última instância, aos partidos com representação parlamentar, quando esta se mostar absolutamente necessária.
Para Alexandre Novais, ex-deputado nacional nas listas do PAICV por São Vicente, e responsável pela Petição Pública online a favor da divisão do Campus da Uni-CV em dois pólos, o “Campus do Palmarejo não é bom para Cabo Verde”.
Por entrelinhas, crê-se que este país é um caso de estudo. Um país que se reinventa todos os dias, ao gosto dos políticos e das suas invenciones mais escabrosas.
Governo e parceiros sociais aprovaram, em raro consenso, o Acordo Estratégico de Médio Prazo, que por exemplo tira da gaveta progressões na Função Pública.