Um projecto cultural, inovador e inédito, está a nascer em Cabo Verde, e vai provar ao mundo ao que viemos. Aqui destes 10 grãozinhos de terra espalhados do meio do mar e onde vive um povo maravilhoso. Porque, aqui no mundo que o mulato criou, deu-se o cataclismo de continentes e de povos, para germinar o cabo-verdiano, esta nação única, na sua língua, no seu pensar, no seu agir, no seu ser e no seu estar. Um povo universal, porém, sem se afastar das suas soleiras.
Este texto é a versão integral da intervenção feita por José Luis Hopffer Almada por ocasião da realização pela Associação Caboverdeana de Lisboa do jantar literário de homenagem a Germano Almeida, no dia 16 de junho de 2018, Prémio Camões 2018, na presença do galardoado e familiares, do Embaixador e da Embaixatriz de Cabo Verde em Portugal, do Presidente da Direcção da Associação Caboverdeana, dos membros dos órgãos sociais da mesma Associação e dos numerosos participantes da mesma sessão cultural.
A criação do Novo Banco em Cabo Verde foi uma decisão política do anterior Governo e desviou-se do objeto social, concluiu a Comissão Parlamentar de Inquérito à resolução da instituição, que hoje apresentou o seu relatório no Parlamento.
A presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, preside domingo, 22, na cidade de São Filipe, a primeira assembleia regional para eleição dos órgãos da Comissão Política Regional que não foram eleitos de forma directa no início do ano.
O ponta pé de saída pode ser dado em Junho, concretamente no dia 29, com um primeiro concerto em homenagem a um ou vários monstros da guitarra instrumental cabo-verdiana, a ter lugar na Assembleia Nacional, Praia.
Os primeiros textos de João de Deus Lopes da Silva que tive a oportunidade de ler foram os poemas da sua autoria constantes da colectânea antológica Jogos Florais 12 de Setembro de 1976, publicada em 1977 pelo recém-criado Instituto Cabo-Verdiano do Livro, então dirigido pelo eminente jurista e intelectual Dr. Manuel Duarte (autor do célebre ensaio “Cabo-Verdianidade e Africanidade”, bem como de um não menos conseguido panfleto anticolonial denominado “Cabo Verde e a Revolução Africana”, assinado por A. Punói e constante do seu livro póstumo de ensaios literários,...
Às memórias do poeta José Lopes da Silva