Será que os cabo-verdianos estão perante um acto lesivo aos interesses do país? O Loftleidir Icelandic Group é que decide quando e quem deve saber a quantas anda a gestão de uma empresa suportada pelos bolsos de todos os cabo-verdianos. Em 3 anos, Cabo Verde vai pagar perto de 270 mil contos só em remunerações dos gestores da companhia Icelandair.
O Partido Popular (PP) está frontalmente contra o processo de privatização das empresas públicas está sendo implementada pelo Governo de Ulisses Correia e Silva, que classifica de "um recuo do estado sociale não visa o interesse nacional".
Agora é oficial: a Loftleider Icelandic, do grupo Icelandair, vai passar a gerir os destinos da TACV Internacional nos próximos tempos, praticamente nos moldes como anunciara Santiago Magazine em Junho e que o Governo fez questão de desmentir, tentando descredibilizar este diário digital.
1. Em primeiro lugar, parece-nos difícil de compreender como é que uma elite que sempre reivindicou para si o papel de liderança cultural do país, coloque nas mãos dos "outros" a responsabilização pelo "destino" que a ilha tem seguido. Dito de outro modo, há aqui um paradoxo discursivo: uma absoluta autonomia criativa e cultural que acaba por não proporcionar o triunfo económico – de cuja ausência se queixa. Neste particular, parece-nos que o grande problema – uma espécie de reinado com pés de barro – reside na perspectiva sobre a qual é construída essa "autonomia" e...
Medida, anunciada ontem por José Luís Sá Nogueira da companhia, custará ao Estado 1,5 milhões de contos em indemnizações. Diferente de Olavo Correia, o gestor da TACV acredita que não há espaço para mais companhias em Cabo Verde.