O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), na oposição, acusou hoje o Governo de falta de transparência e "inconsistência" por dar aval à nova concessionária do transporte marítimo para um empréstimo bancário de 4,6 milhões de euros.
O País assistiu em 2014/15 ao desfilar de um cortejo de denúncias públicas, em catadupas, de escândalos e mais escândalos financeiros que envolviam figuras públicas de proa do panorama político cabo-verdiano, tendo como palco não só o Parlamento, mas também a sociedade civil, através de redes sociais, jornais, rádios e televisão da época. A celeuma à volta desses escândalos atingia, de forma inequívoca, membros do governo, deputados, autarcas e figuras políticas ligadas ao sistema PAICV.
O jovem cabo-verdiano Rafael Lopes Fonseca está na semi-final do concurso Top Model Europe 2019/20, uma competição internacional de maior prestígio para modelos e manequins na Europa.
“Se não tivéssemos interferido na vida das pessoas, em quem é o seu vizinho, como ele vive, que barulho faz, quando cospe ou que linguajar usa, não estaríamos onde estamos”, estas são palavras ditas e defendidas por Lee Kuan Yew, fundador de Singapura e chefe de governo durante 31 anos seguidos (1959-1990)
O vice-primeiro ministro e ministro das Finanças garantiu esta segunda-feira, 22 de julho, que o Governo não teve qualquer interferência para eliminar ou beneficiar concorrentes no processo do concurso de transportes marítimos inter-ilhas, apontando ser “má fé” qualquer posição neste sentido.
O agrupamento Palm Shipping Lines, S.A e a Tschudi Ship Management (TSM) recorreu da decisão da ARAP de excluí-lo do concurso de concessão do Serviço Público de Transporte Marítimo de Passageiros e Carga a privados com base no argumento de falta de condições financeiras e económicas. A queixa é também contra a vencedora do concurso, a Transinsular, e demais concorrentes, assim como a Unidade de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado (UASE), do Ministério das Finanças.
A presidente da Comissão de Resolução de Conflitosda ARAP afirmou, esta quinta-feira, que o processo do concurso dos transportes marítimos inter-ilhas foi mal conduzido e que devido a “erros graves” registados deveria ter sido anulado e refeito com base nos critérios da contratação pública.