Em entrevista ao Económico Cabo Verde, o primeiro-ministro quebrou o tabu e garantiu que não irá mexer no seu elenco governamental. Ulisses Correia e Silva falou ainda sobre o ano político que agora começa, explicou que a meta de crescimento de 7% foi traçada na perspetiva de aumentar, até 2026, o rendimento per capita da população e afirmou que o Orçamento para 2020 "não será expansionista".
A propósito da exposição da pobreza e outras vulnerabilidades das pessoas e suas respetivas famílias através de spots publicitários do governo, divulgados em horários de grande audiência da Televisão de Cabo Verde e suportados pelos bolsos de todos os cabo-verdianos. São mais de 3 mil contos mensais.
Linguista, investigador, professor e escritor, Manuel Veiga apresentou neste fim de semana a terceira edição do seu romance “Odju d´Agu”. Um livro escrito em crioulo que é mais um exemplo da paixão com que o ex-ministro da cultura de um dos governos de José Maria Neves, defende a língua materna e cada vez mais com a confiança de que vai ganhar a luta da oficialização. Ele que afirma convicto: "acredito que na próxima revisão constitucional o passo decisivo rumo à oficialização do crioulo será dado.
O Governo completa três anos de mandato em Abril próximo. Na mesma altura, o Partido Popular realiza eleições internas, sendo o actual presidente, Amândio Barbosa Vicente, candidato à sua própria sucessão. Embora sem assento no parlamento, o PP é um dos mais críticos da acção do Executivo de Ulisses Correia e Silva, denunciando erros e incongruências e fazendo propostas de medidas alternativas.
Tenho vindo a meditar sobre as práticas educativas no meu país e não consigo entender o porquê da não inclusão de matérias que dizem respeito à real história de Cabo Verde, para que as crianças e jovens aprendam e e conheçam a história do país.
Vice-presidente da JPAI, numa conversa exclusiva com Santiago Magazine, traça o quadro em que a juventude cabo-verdiana está a viver e diz que “a juventude não é prioridade e nem é aposta para este Governo”. Para esta jovem política, quando o Governo já vai no seu quarto orçamento, sem conseguir o crescimento económico a 7% ao ano e os 9 mil postos de emprego jovem prometidos, o desalento e o descrédito aniquilam as esperanças da juventude cabo-verdiana, empurrando-a naturalmente para a marginalidade social e participativa.