...uma senhora que é ministra e, segundo os seus dados biográficos, “formada em Direito” (?!), permite-se ser cúmplice de uma ilegalidade, fragilizando-se e fragilizando o governo, de uma forma que poderemos dizer infantil. Onde chegamos?! Como foi possível gente desta chegar aos mais elevados cargos da Nação, debaixo dos nossos olhos, sem o mínimo preparo, sem a consideração que é devida ao povo cabo-verdiano? Sem, ao menos, um pedido de desculpas?
Mesmo com a mobilização de autarcas, candidatos e militantes de toda a ilha de Santiago, o ato político ventoinha não conseguiu fugir ao fiasco, expondo inequivocamente um partido dividido, sem engajamento da militância e rejeitado pelos eleitores. E, ainda, com a ausência de importantes lideranças nacionais e de históricos do partido.
A Comissão Política Nacional do MpD chumbou a lista apresentada pela candidatura do Abraão Vicente para as eleições autárquicas na Praia. Em causa, segundo as nossas fontes, está o facto de um elemento apresentado estar indiciado por crime de VBG, mas também uma hipotética fraqueza da lista apresentada pelo candidato.
O Parlamento começa hoje as audições na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para averiguar a gestão do programa habitacional Casa para Todos, lançado pelo anterior Governo do PAICV e financiado por Portugal.
“São mais de 3 milhões de contos em dívidas, cerca de dois milhões de contos com as instituições financeiras e cerca de 800 mil contos com privados, Estado e com o INPS, ou seja, o montante global em dívida da câmara corresponde a sete anos do fundo de financiamento municipal”, salientou o deputado.
O deputado do Movimento para a Democracia (MpD-poder), Alberto Mello, acusou hoje a câmara da Praia de estar a colocar em causa a decisão do tribunal, no caso da penhora de duas viaturas da edilidade praiense.
O deputado PAICV, Carlos Tavares, disse hoje no Parlamento que a Câmara Municipal da Praia, liderada por Francisco Carvalho, tem a valorização da transparência como uma questão central e que hoje não há obras superfaturadas feitas em negócios boca a boca, muito menos máfias de terreno ou folhas arrancadas de matrizes.