A Tanga Rota da Pandialetalidade [ou os propósitos supremacistas/bairristas de dona Dominika e suas nacionais e desalmadas ajudantas, ora erigidos como vera língua do povo das ilhas]

A normalização linguística, se não erro, deve implicar dois processos paralelos: o social e o linguístico propriamente dito. É a confusão deliberada, com finalidades supremacistas diatópicas, que inquina todo o processo e faz com que seja inaceitável e, por isso, deve ser liminarmente rejeitado o disfarce pandialetal, sem deixar de ponderar quem deverá ressarcir o estado de Cabo Verde pelo investimento feito, se o que foi pedido foi um projeto de didatização e não de padronização, que não deve ser feito por estrangeiras contaminadas pelo bairrismo, nem apenas por nacionais...

Un Fortaleza pa Djuda-nu Liberta un País ki si Boka sta Maradu i si Língua Sta Travadu

Nes anu di 50 anu di indipendensia li debe ser un mumentu pa nu matuta i asumi dizafiu ki José Luiz Tavares ta dexa-nu na es obra: luta pa rakupera dignidadi i soberania linguístiku. Nu ka pode torna skuma nos inisiativa kriativu, pa nu liberta konpletamenti un país ki si boka sta maradu i si língua sta travadu. Dia ki nos karta magna rakunhese, sen tuntunhi nen manbá, statutu di kauberdianu, nu pode fla ma luta dja avansa.

José Luiz Tavares com novo livro “Uma Selvajaria Civilizacional” contra “supremacismo linguístico” em Cabo Verde

O escritor cabo-verdiano José Luiz Tavares lança na sexta-feira, 21, na cidade da Praia, o seu mais recente livro, “Uma Selvajaria Civilizacional”, no qual assume uma luta contra o “supremacismo linguístico” em Cabo Verde.

A liberdade como exclusão (OU O NOJO A TUDO ISTO)

Não se procura a harmonia do sonho, as pegadas da glória e da eternidade empalidecendo sob os ventos do infinito, mas tão-só a maravilha que nos entristece, por a sabermos (e nós com ela) já não deste mundo, nem de nenhum outro, porquanto o seu concreto reino é a (da) pura possibilidade, por isso subsistindo em si e por si como suprema liberdade.

(Não) resposta a um (ali)mári(ad)o tantariado: agora o caso é com os cangalheiros!!!

"Se antes era um simples caso veterinário, agora deve meter padre, coveiro e cangalheiro. Arre, besta, bestissimamente besta até ao final dos tempos!"

Novas de um Achamento ou o Assombroso e Inaudito Caso da Besta Falante da Ilha do Maio

"Não podia nunca deixar de dar publicamente esta demolidora e violenta resposta, porquanto, se escolhemos ficar calados diante de um desaforo ético, escolhemos o lado do perpetrador. Eu que vivo de imaginar mundos, para além da pobre lógica compreensiva de quase todos, devo dizer que nunca vi nem imaginei tamanho bruto besta sem redenção, jamais me deparei com tão deslustrada e descabrestada espécie jumentícia (ainda que com nome de gente: Mário Tavares, fixem), um lanudo que deve ser rapidamente classificado e mandado para um zoológico como jumento que fala, «asinus dicenti»,...

Poeta José Luiz Tavares lança dois livros na ilha do Maio e anuncia novo projecto literário

O poeta cabo-verdiano José Luiz Tavares apresenta na quinta-feira, 04, na ilha do Maio, dois dos seus mais recentes livros “Um Preto de Maus Bofes” e “Perder o Pio a Emendar a Morte”, ambos editados em 2023.