A abstenção de 49,8% em Cabo Verde, embora não coloque em causa de imediato a estabilidade política do país, envia uma mensagem clara: a de uma democracia em crise. Se esta tendência continuar, o país enfrentará um dilema: manter um sistema democrático baseado numa fraca participação cidadã ou implementar reformas profundas para restabelecer um verdadeiro vínculo entre os cidadãos e a política.
A economia cabo-verdiana cresceu 3,3% no terceiro trimestre de 2024, em termos homólogos, desacelerando em relação aos trimestres anteriores e mantendo o turismo como motor do crescimento, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
É a urgência deste tempo que nos impele para a ação, hoje, aqui e agora, para, juntos, na união, diálogo e concórdia, irmos para além dos limites, para construirmos um Novo Lugar em nossa terra, onde todos os sonhos serão possíveis de serem transformados em realidade, pelas nossas mãos, com o nosso querer e o nosso suor!
Os partidos da oposição criticaram hoje a alta taxa de abstenção registada nas eleições autárquicas de 2024 e pedem a introdução de medidas, nomeadamente a revisão da legislação que regulamenta todo processo de eleições para colmatar esta falha.
O primeiro-ministro prometeu hoje "atenção especial" ao emprego, saúde e segurança, para melhorar os serviços públicos, em 2025, à margem da apresentação de cumprimentos de ano novo ao Presidente da República.
Pelo tempo que falta até 2026, não haverá tempo útil e recursos suficientes para evitar nova catástrofe eleitoral rabentola: a formulação, execução, avaliação, comunicação, impacto de políticas públicas por mais revolucionárias que vierem a ser, encontrará obstáculos internos na máquina da administração pública pouco eficiente e muito incompetente e constrangimentos externos como as tendências sócio-demográficas e políticas desfavoráveis que estão patentes nos estudos do afrobarometer e nos resultados eleitorais e nas avaliações muito negativas de desempenho do...
...o cada vez mais reduzido grupo de prosélitos do ainda primeiro-ministro, clama por “mais um ano ao serviço do povo de Cabo Verde”, declarando juras de fidelidade a Ulisses Correia e Silva. É o mundo paralelo ventoinha, que continua sem perceber nada do que se passou em 01 de dezembro e não entende que o povo está farto deste governo, da inutilidade de Ulisses e do ilusionismo de Olavo.