(POEMA DE ERASMO CABRAL DE ALMADA)
SEXTAS E PENÚLTIMAS ANOTAÇÕES ELABORADAS, SISTEMATIZADAS E COMENTADAS EM MODO VAGAMENTE ENSAÍSTICO PARA A VEEMENTE E DESCOMPLEXADA LOUVAÇÃO DO COSMOPOLITA BILINGUISMO DO POVO CABOVERDIANO
“Santa Cruz está sempre a celebrar Carlos Alberto Martins, Katxás. Temos a praça Katxás em Porto Acima e o centro com o seu nome em Porto Abaixo. O seu busto está plantado no coração da cidade. A rua Amílcar Cabral veio ligar as duas partes do centro histórico de Pedra Badejo.” É assim que Carlos Alberto Silva, presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, começa a abordar a polémica relacionada com a Rua Amílcar Cabral, criada pelos dirigentes locais do MpD e que acabou chegando ao parlamento.
Amílcar Lopes Cabral nasceu em Bafatá, na Guiné-Bissau, a 12 de Setembro de 1924. Era filho de Juvenal António Lopes da Costa Cabral e de Iva Pinhel Évora, cabo-verdianos da ilha de Santiago. Juvenal era professor e Iva costureira. Juvenal não chegou a conhecer o pai, o padre António Lopes da Costa que foi assassinado quando ele ainda era criança. Na esperança de que viria também a ser padre, a sua madrinha, Simoa dos Reis Borges Correia financiou-lhe os estudos que iniciou em Portugal. Entretanto, fracassado esse desejo, Juvenal seguiu para Guiné Bissau à procura de trabalho....
Congratulo-me, antes do mais, com o autor da obra «Celma, a Diretora Lésbica», por ter arrebatado o Prémio Literária Arnaldo França nesta 2ª edição. Por sinal é meu conterrâneo, um genuíno santa-cruzense. Parabéns!
“As obras da futura Praça Amílcar Cabral vão arrancar brevemente havendo já financiamento de quarenta mil contos”
Os combatentes da liberdade da Pátria Pedro Pires, Silvino da Luz, Olívio Pires, Luís Fonseca, Júlio de Carvalho falam esta sexta-feira, às 15h00, aos alunos da Escola Secundária de Santa Maria, no Sal. É uma “Conversa Aberta”, uma das muitas actividades que a Fundação Amílcar Cabral promove esta semana naquela ilha para assinalar o dia 13 e o dia 20 de Janeiro.