O PAICV criticou hoje, no parlamento, a escolha do local onde foi construído o novo porto da ilha do Maio e alegou que a infra-estrutura não tem condições adequadas para a atracação durante períodos de mar revolto.
Um mês após o assoreamento do cais do Maio, o transporte de mercadorias ficou mais caro e mais demorado e já começam a escassear alguns produtos alimentares e outros bens de consumo no mercado, conforme relatos de moradores.
A ministra das Infra-estruturas, Habitação e Ordenamento do Território, Eunice Silva, informou hoje, que está em curso um estudo para se apurar as causas do assoreamento do porto do Maio.
O ministro do Mar, Abraão Vicente, disse hoje que uma equipa técnica está no mercado à procura de navios para comprar, de modo a garantir ligações marítimas frequentes entre as ilhas.
O PAICV pediu hoje ao Governo que assuma que a solução que prometeu para as ligações inter-ilhas fracassou em toda linha, sublinhando que o País não conseguiu ter ligações eficientes, seguras e regulares como foi prometido.
Os deputados do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) asseguraram hoje, no Mindelo, haver uma “situação de desespero” nos transportes marítimos quando há barcos operacionais disponíveis parados no Porto Grande do Mindelo.
Um grupo de passageiros com destino Praia –Brava mostrou-se hoje “indignado” com o adiamento da viagem devido a uma avaria registada no navio Kriola e pediram à CV Interilhas que apresente alternativas para a resolução urgente do problema.