O ministro do Mar anunciou que as instituições marítimas cabo-verdianas estão a analisar “alguns pedidos” de empresários estrangeiros para a aquisição da bandeira nacional e investir na pesca industrial, “que faz falta ao país”.
A recusa do Ministro do Mar em reconhecer a gravidade da situação demonstra não apenas ignorância, mas também irresponsabilidade. A crise ambiental que se desenha em Cabo Verde não será resolvida com discursos negacionistas, mas sim com a adoção de medidas concretas e comprometidas com a conservação da biodiversidade. Se nada for feito, a extinção dos tubarões será apenas o prenúncio de um colapso ecológico irreversível, com impactos devastadores para a economia, a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental do arquipélago.
A normalização linguística, se não erro, deve implicar dois processos paralelos: o social e o linguístico propriamente dito. É a confusão deliberada, com finalidades supremacistas diatópicas, que inquina todo o processo e faz com que seja inaceitável e, por isso, deve ser liminarmente rejeitado o disfarce pandialetal, sem deixar de ponderar quem deverá ressarcir o estado de Cabo Verde pelo investimento feito, se o que foi pedido foi um projeto de didatização e não de padronização, que não deve ser feito por estrangeiras contaminadas pelo bairrismo, nem apenas por nacionais...
Uma extensa petição de Amadeu Oliveira, com 104 páginas e endereçada segunda-feira, 10, ao primeiro-ministro, com conhecimento de várias outras entidades, vem desmontar e, praticamente, derrubar a acusação do Ministério Público na investigação ao caso INPS, trazendo informações e documentos de prova que podem ajudar a perceber o quê e como tudo aconteceu: desde o suposto crime de peculato, de 2022, à suspeição de lavagem de capitais, com data de Janeiro deste ano (notificação de constituição de arguido), alegadamente cometido pelo ex-ministro Carlos Santos. “Estamos...
O suposto autor do crime que no sábado, 15, vitimou um par de gémeos, na zona de Alto Mira Mar, em São Vicente, era tio das vítimas e costumava frequentar a residência.
O ministro do Mar, Jorge Santos, anunciou sexta-feira, na cidade do Porto Novo, Santo Antão, que o Governo já traçou como “desígnio” aumentar as áreas marítimas protegidas em Cabo Verde, alargando-as às zonas ‘offshore’.
No estertor do governo de Ulisses Correia e Silva, o negacionismo está à rédea solta e nem tem pejo em se colocar a ridículo. “É infundado, não tem qualquer fundamentação científica e é uma inverdade de todo o tamanho, e, por isso, eu queria aqui também anunciar que não existe nenhuma espécie de tubarão em vias de extinção em Cabo Verde”, disse o ministro do Mar lá do alto da sua competência científica… apontando o dedo a instituições com créditos firmados, a maioria delas académicas e com trabalho científico de reconhecida valia. Não é de admirar esta cruzada...