Perante um quadro desafiador estrutural que ía e vai além das capacidades de qualquer Governo de plantão, esses sucessivos dois Governos do MpD de 2016 e 2021 têm prometido respostas, nomeadamente, com a criação de 45.000 postos de trabalho, crescimento económico de 7% ao ano, resolução do problema da criminalidade e violência cujos resultados vão em contramão da realidade e dos resultados das avaliações dos eleitores. Os desafios estruturais do país exigem e exigirão o concurso de competências que estão muito além das fronteiras das militâncias partidárias.
O absentismo e a dificuldade em encontrar trabalhadores qualificados foram os principais obstáculos ao desenvolvimento normal da atividade do turismo em Cabo Verde no segundo trimestre, onde o ritmo de crescimento económico aumentou, segundo dados oficiais hoje divulgados.
Os impactos da emigração em massa na economia cabo-verdiana, já são evidentes, inclusive em dois setores vitais para a sobrevivência das famílias na ilha de Santiago, como sejam a agricultura e a pesca, reconhece o presidente da AJEC: “Não há pessoas para trabalhar porque estão no exterior”. Ou seja, as políticas económicas de Ulisses/Olavo são um absoluto desastre: não criam emprego, não fazem crescer o consumo, nem obstam ao crescimento da pobreza. A solução destes génios é a emigração compulsiva em massa e o exílio económico dos jovens cabo-verdianos.
Incapaz de atacar os problemas de fundo, impotente em dar novo impulso a uma economia estagnada, que só apresenta crescimento para os bolsos de muito poucos e é incapaz de fazer crescer o consumo, o governo recorre à estratégia da emigração forçada (por necessidade imperativa de sobrevivência), transformando os jovens cabo-verdianos numa espécie de exilados económicos…
O deputado do MpD Celso Ribeiro considerou hoje que o Estado da Nação está marcado por um crescimento económico acompanhado de mais emprego e menos pobreza extrema.
O Presidente da República, José Maria Neves, defendeu em São Tomé que a economia azul é a grande oportunidade e futuro dos pequenos Estados Insulares, salientando a existência de fatores para potencializar o crescimento económico e ambiental sustentável.
A pobreza deverá continuar a descer nos próximos anos em Cabo Verde, mas o crescimento económico vai favorecer quem tem mais rendimentos, por causa da inflação nos alimentos, prevê o Banco Mundial no mais recente estudo sobre o país.