Sem beijos e abraços… apenas com a família e menos caloroso do que o habitual. Assim deverá ser o Natal e fim de ano 2020 em todo o mundo. Em Cabo Verde não será muito diferente e o governo já anunciou: as festas de réveillon estão proibidas, e só serão permitidas até 15 pessoas em jantares de Natal. Até porque, mesmo em família, reuniões em ambientes fechados oferecem potencial risco de disseminação do Covid-19, principalmente entre os idosos.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, é esperado hoje na ilha do Fogo, principal epicentro da contaminação pela covid-19, onde vai inteirar-se das medidas que estão em curso no combate à pandemia.
Em carta-denúncia, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços admite a probabilidade de haver "um foco de contaminação muito grande" na sede do Instituto Nacional de Previdência Social, na Praia, com seis casos confirmados em uma semana. O STCS teme uma propagação descontrolada se o INPS não adoptar urgentemente o regime de rotatividade e o teletrabalho e exige seguro de vida para os colaboradores no valor de 5.000.000$00.
O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças defendeu que é preferível abrir os aeroportos do País para o mundo, mas realça que é necessário ter em conta que o impacto económico no desconfinamento será “gradual e muito lento”.
Cabo Verde vai iniciar voos comerciais internacionais a partir de segunda-feira, ao fim de quase sete meses, tendo os passageiros de apresentar testes negativos para a covid-19 com pelo menos 72 horas de antecedência, foi esta sexta-feira, 9, anunciado em conferência de imprensa, na cidade do Mindelo, São Vicente, pelo ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, avançando que o tráfego comercial aéreo de passageiros será retomado a partir das 00:00 do dia 12 de outubro.
O investigador Jorge Brito disse esta quarta-feira, 7, à Inforpress que a localização do cemitério de Achada de S. Filipe, na Praia, não constitui problema para a saúde pública nem os lençóis freáticos, caso existam, correm risco de contaminação.
Cinquenta óbitos, 5.141 casos confirmados, dos quais 4.548 recuperados, 541 activos e dois transferidos é o balanço dos primeiros seis meses da confirmação do novo coronavírus em Cabo Verde, completados este sábado, 19, após os primeiros casos, na Boa Vista.