A Covid-19 está a baixar consideravelmente no país e a Cruz Vermelha de Cabo Verde teve e continua a ter papel preponderante no árduo combate ao novo coronavírus, o Sars-Cov2. Ciente do seu papel, a Sociedade Nacional da Cruz Vermelha de Cabo Verde definiu como objetivo estratégico "Salvar Vidas em tempos de desastres e crises" e ancorado a essa premissa que os voluntariosos desta instituição humanitária se predisporam a estar na linha da frente, chegando aos lugares mais recônditos deste país, no combate a esta maldita doença, trabalhando em estreita articulação com as...
Sim, José, concordo. O caso é mesmo sério. É sério, sobretudo, por outras razões. Por termos um ex-primeiro-ministro que nos tem acostumado com meias verdades. Que tem-se pautado por apresentar apenas uma face da moeda e algumas vezes chega a manipular os factos apresentando-os ou truncados ou falseados por forma a caberem nos seus interesses políticos. Que não se tem coibido de laborar de forma consciente em falácias. Quiçá, um hábito enraizado na forma pouco séria como relacionou com os cabo-verdianos quando primeiro-ministro. Senão vejamos:
A corrupção é definida como peculato, extorsão, usurpação, tráfico de influência, prevaricação, suborno, etc. Por definição é algo que não vê, sabe-se somente que ela existe.
Jogadores da seleção de futebol de Cabo Verde doaram 2 mil contos (18,7 mil euros) para ajudar um total de 1.481 famílias carenciadas a mitigar os efeitos da pandemia do novo coronavírus no país, foi hoje anunciado.
“Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber”
"Se alguma entidade pública cair na tentação estatística a pensar em votos, e vender a fartura, terá uma decepção. Por exemplo, a Câmara Municipal da Praia[i] em querer apresentar que está tudo a correr bem; acabando traindo a si mesmo, é sintomático deste efeito político a sobrepor-se sobre ao real sucesso: “Só neste período de pandemia, já chegámos a mais de 40 mil famílias, em 60 bairros do município, distribuindo perto de 9.000 cestas básicas para o apoio a pessoas nesta hora tão difícil.” Dividindo 6.000 cestas básicas para 40.000 famílias...
A boa vontade das pessoas tem levado “certas pessoas” a defenderem, quase de uma forma obrigatória, a solidariedade totalitária para com o nosso irmão que mais precise, esquecendo, ou procurando confundir os outros, relativamente às responsabilidades governamentais neste processo, visto que, fora assumido que as famílias mais vulneráveis e os profissionais teriam o devido apoio para que ninguém pudesse ficar de fora e que pudessem ficar em casa e ajudar, assim, a ultrapassar esta pandemia.