O Partido Popular (PP) pediu este domingo, 23 de junho, a anulação do concurso de transportes marítimos interilhas, por entender que o mesmo “prejudicou claramente” empresários e armadores nacionais, com “muitas batotas” orquestradas para favorecer a empresa vencedora.
A AJOC desafiou hoje o Governo, através da tutela, a dizer aos jornalistas e aos cabo-verdianos qual a sua posição em relação ao Código de Ética e de Conduta da RTC, depois do parecer “altamente negativo” da ARC.
A Autoridade Reguladora para a Comunicação Social (ARC) deliberou que o Código de Ética e Conduta da RTC enfatiza situações que entram em conflito com a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa dos jornalistas.
A presidente do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV), Janira Hopffer Almada, considera que o código de ética e conduta da RTC afigura-se como “ataque à democracia e à liberdade de imprensa”.
A direcção da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) classificou de “frágil e imperfeito” o sistema da democracia cabo-verdiana e acusou o Governo de “condicionar o trabalho dos jornalistas”, mediante a “instrumentalização dos órgãos públicos”.
Cabo Verde é uma democracia recente. Não obstante o país figurar na posição 33º no ranking das democracias a nível mundial, o sistema é ainda frágil, imperfeito, ou, como preferem dizer os politólogos, é mais formal do que substantiva. Falar sobre o papel dos media na promoção da democracia em Cabo Verde, obrigam-nos a sobrevoar, ainda que de forma meteórica, o contexto politico, social, económico e cultural que enforma a paisagem mediática nos últimos 40 anos.
A candidatura “Pela Qualificação Permanente do Jornalismo Cabo-verdiano”, concorrente aos órgãos sociais da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde, acaba de tomar conhecimento de um despacho do Conselho de Administração da RTC dando conta de que já está concluída a versão FINAL do “Código de Ética e Conduta” proposto aos trabalhadores da empresa.