Cabo Verde é feliz por ter filhos que carregam sua identidade e honram seu nome, sua cultura e preservam o património imaterial enriquecendo-o com sabedoria, arte e criatividade, olhando para o futuro e para as próximas gerações com sentido de responsabilidade. Este é o nosso Chando Graciosa. Homem limpo e de fino trato. Seja bem-vindo à terra. E agora que está noivo, seja feliz e muito abençoado.
A Sociedade Cabo-verdiana de Música (SCM) iniciou hoje o processo de distribuição aos titulares pelos direitos autorais e conexos a 3.869 afiliados, beneficiários de um montante global de 9.523.045 escudos arrecadados, cuja distribuição pretende que seja a mais correcta possível.
Congratulo-me, antes do mais, com o autor da obra «Celma, a Diretora Lésbica», por ter arrebatado o Prémio Literária Arnaldo França nesta 2ª edição. Por sinal é meu conterrâneo, um genuíno santa-cruzense. Parabéns!
O mote para esta entrevista era a mini-tourné por Santiago, ao lado de Bitori Nha Bibinha, e que termina este fim-de-semana com shows dia 30, no restaurante Gamboa, e 31 no Quintal da Música. Mas a conversa foi mais além e Chando Graciosa, músico tarrafalense de 54 anos e que deu nas vistas no Abel Djassi, resolve abrir o baú e fazer revelações bombásticas sobre produtores, organizadores de festivais, a origem dos Ferro Gaita e o fenómeno Kotxi-pó. E nisso até Bitori nha Bibinha deu opinião: "Kotxi-pó não é música não é nada".
Acontece este sábado, 24, em Assomada (espaço Poial), no dia 30 na Casa Cultural Katchás, em Santa Cruz, e nesse mesmo dia, à noite, actuará no restaurante Gamboa, um show mais intimista, ainda assim carregado de ritmo e dança da dupla mais famosa do funaná tradicional em Cabo Verde. Badju de gaita e ferro no Quintal da Música, no dia 31, encerra a mini-tourné.
O evento acontece no dia 4 de julho, no Auditório Nacional, pelas 21 horas, e pretende homenagear Pedro Pires e Nha Balila, duas figuras incontornáveis da sociedade cabo-verdiana. Pedro Pires na política e Nha Balila nas artes e ativismo social.
“Rapazis nhos toma ton, rapazis nhos toma ton, sinon ton ta toma nhos”. Extrato de uma música cantada pelo ícone do funaná, Chando Graciosa, homem portador de uma voz com um timbre incomum no panorama musical cabo-verdiano.