Lança-se uma frase como quem atira uma pedra num poço e, presumimos que acertámos. Mas esquecemo-nos de que há palavras que matam devagar. Matam a confiança, matam a dignidade, a (nossa) saúde mental e a esperança. Em São Vicente, a insegurança já não é só sensação, é vivência. São assaltos em plena luz do dia, tiroteios em bairros que já não dormem, e o medo que se entranha no corpo de quem apenas tenta chegar a casa. Dizer que isso “não corresponde à verdade” é desrespeitar cada vítima e tapar o sol com a peneira.
O procurador-geral da República anunciou hoje a criação de uma equipa para o “combate urgente” à criminalidade urbana na capital e restaurar tranquilidade nos bairros, face ao aumento de assaltos e conflitos entre grupos criminosos. Situação que, segundo Luís José Landim, relembra os "níveis críticos" registados em 2021.
A insegurança na cidade da Praia, capital do país, é o maior problema social apontado hoje por cidadãos, que clamam por medidas assertivas das autoridades competentes para pôr cobro a esta preocupação.
Vários comerciantes da capital têm vivido entre prejuízos e medo, após assaltos a estabelecimentos, nas últimas semanas, enquanto o recém-empossado diretor da Polícia Nacional garante que esta está a trabalhar para responder aos casos e melhorar a segurança.
Os dois partidos da oposição em Cabo Verde defenderam hoje a necessidade de políticas públicas eficazes que promovam a proximidade entre polícia e comunidades para enfrentar as causas estruturais da criminalidade e garantir a segurança no país.
A normalização linguística, se não erro, deve implicar dois processos paralelos: o social e o linguístico propriamente dito. É a confusão deliberada, com finalidades supremacistas diatópicas, que inquina todo o processo e faz com que seja inaceitável e, por isso, deve ser liminarmente rejeitado o disfarce pandialetal, sem deixar de ponderar quem deverá ressarcir o estado de Cabo Verde pelo investimento feito, se o que foi pedido foi um projeto de didatização e não de padronização, que não deve ser feito por estrangeiras contaminadas pelo bairrismo, nem apenas por nacionais...
“O que nos torna pessoas viciadas não é exatamente uma postura criminal, nem a droga lícita ou ilícita em questão, mas sim a gaiola na qual estamos presas. A depender da sua gaiola e do regime de condicionamento e de prisão, você vai recorrer a um entorpecente legal ou ilegal, que te ajude a sair desse lugar, que te ajude a desconectar dessa realidade. As pessoas viciadas ou dependentes, são aquelas que vivem em gaiolas tristes. Na falta da possibilidade de criar laços sadios, o que sobra para elas é criar laços de dependência com substâncias que fazem mal. “ Rita Von Hunty...