As instituições democráticas demandam pelo controlo social, pelo que o slogan “sen djobi pa ladu” é um atentado à inteligência coletiva, uma desfeita imperdoável de um grupo que não consegue honrar a palavra dada e, muito menos, respeitar o sentimento alheio... Este governo e o partido que o sustenta caracterizam-se mais por suas contradições do que por qualquer tipo de coerência e integridade. Há, porém, um ponto em que são muito coerentes e íntegros – este ponto é o seu slogan de campanha. Efetivamente, “es ka ta djobi pa ladu nau”. Justiça seja feita!
Fim de semana último, três homens armados assaltaram o posto de venda de combustíveis da Enacol, em Pedra Badejo, concelho de Santa Cruz. O guarda de serviço foi baleado na região do abdómem e encontra-se internado no hospital central da Praia.
Com o Governo circulando em Mercedes pelo asfalto da cidade, o povo chuchando no dedo nas intermináveis bichas para receber dinheiro – que é dele – ou nos serviços de ligação de água e energia eléctrica, que nesses dias lhe estão sendo oferecidas como se fosse prémio de boa conduta. É a indecência e a humilhação na sua versão mais dramática. O país está doente!
Alguém acredita que uma pessoa que foi Ministra num sistema bipartidário em tempos de grande crispação política é capaz de, de repente, perdendo o seu partido as eleições, passar a ser juíza isenta para estar nos tribunais comuns julgando, inclusive, casos de ressonância política, como aconteceu em 2001, ou representar depois o Estado em tribunais internacionais ou regionais? Não seria impossível, pois a isenção e imparcialidade devem existir no espírito dum juiz em qualquer circunstância, mas ninguém acredita e em política o que parece é. E o que parece é uma negação...
Segurança pública é vida e liberdade das pessoas sobre seus bens e patrimónios. Novamente, a vida das pessoas foi colocada sobre o púlpito da AN e ninguém duvida dos impactos eleitorais arrasadores que isso tem e continuará tendo para todos os lados. O Governo, querendo ou não, é o principal responsável pelas mortes, assaltos, crimes que andam pululando por aí, e, cada vez que tal tema é tratado e debatido da forma como foi é mais um desastre de Monte Txota para as bandas do Governo...
...um governo ultraliberal voltado para o benefício e privilégio aos ricos e poderosos e discriminação sistemática e permanente dos menos favorecidos e pobres; uma excessiva partidarização do aparelho do estado e hostilização dos adversários políticos; um partido que governa para si mesmo e não para o povo que o elegeu; um governo desorientado e sem planos nem projetos mas oportunista que não se coibiu de se aliar ao CHEGA não se sabe a troco de quê?!
O Piolho saltou da cabeça do puto, caiu no meio da sala e estrondeou uma gargalheada. Os deputados ficaram todos apavorados. Deram, por sua vez, um estrepitoso berro, depois ajoelharam-se, elevaram o dedo polegar à testa e fizeram o sinal da cruz. Pensaram que fosse uma granada do tipo F1, pronta a detonar, que tinha sido arremessada por algum terrorista para o meio dos parlamentares. Havia razões mais do que óbvias para aquele tamanho pasmo. Numa das anteriores sessões parlamentares, não presidida pelo Leão, um deputado da situação e Líder Parlamentar da sua bancada, havia alertado...