As ondas de choque da rejeição de Jassira Monteiro para encabeçar a lista do MpD à Câmara Municipal de Santa Catarina fazem-se sentir por todo o lado – inúmeras personalidades vêm manifestando o seu descontentamento, repudiando o partido de Ulisses Correia e Silva e solidarizando-se com a jovem política de Assomada. Afinal, por que o MpD descartou Jassira, tirando-lhe in extremis o pão da boca? E quais as razões para os ventoinhas renovarem cabeças de lista em mais três municípios onde é poder?
O Movimento para a Democracia (MpD), divulgou hoje a lista dos candidatos à presidência das Câmaras Municipais nas eleições autárquicas deste ano, confirmando Abraão Vicente para Praia e a aposta em Armindo Luz para Ribeira Grande de Santo Antão.
No reinado de Anildo Morais, ex-Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o seu primo, Armindo António da Graça, resolveu oferecer bens públicos pertencentes as FACV. Apanhado, ao contrário do que poderia suceder com qualquer outro que não tivesse o “chapéu de chuva” de um primo, foi somente advertido com uma repreensão. Um outro exemplo dos “yes man” é o do atual adjunto da Primeira Região Militar e ex-Diretor do Centro de Instrução Militar (Morro Branco), que utilizou indevidamente a celebre Caixa 2.
A Comissão Política Nacional do MpD deliberou a criação de uma comissão Ad hoc, para a Comissão Política Concelhia de São Vicente, presidida por Pedro José Gomes, depois de a Comissão Política Nacional ter decido demitir em bloco toda a CP Concelhia, então encabeçada por Armindo Gomes, contestado pelos ventoinhas por "estar a violar os estatutos" do MpD.
O coordenador da Comissão Política Concelhia do MpD, em São Vicente, disse hoje que apresentou uma queixa-crime contra a militante Helena Fortes por alegado furto de mais de mil cartões de militantes.
O Coordenador da Comissão Política Concelhia do MpD em São Vicente, disse hoje, no Mindelo, que houve falta de transparência na feitura das listas à XIII Convenção Nacional do partido.
Longa e sumarenta entrevista com Orlando Dias, político que desafia a liderança de Ulisses Correia e Silva no MpD, para “devolver o partido aos militantes”. Ataca a governação, acusa Ulisses de ser “centralizador do poder” e afirma que o presidente do MpD “não tem piedade de militantes em situação difícil”. As traições, as relações com UCS, os erros do Governo... Dias, sem papas na língua, considera dispensável a figura de vice-primeiro ministro, garante não vir a criar embaraços ao chefe do governo se ganhar as directas no partido ventoinha e criar instabilidade...