Três inspectores da PJ acusados de falsearem declarações e provas para incriminar Paulo Rocha na morte de Zezito Denti d’Oru

O Ministério Público acaba de deduzir acusação contra três inspectores da Polícia Judiciária, André Semedo, Gerson Lima e Jandir Reis, por inserção de falsidade em documento público, violação do segredo de justiça e declarações falsas prestadas ao procurador Ary Varela de modo a incriminar, entre os demais agentes da judiciária, o então director adjunto da PJ e actual ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, na morte violenta de Zezito Denti d’Oru, suposto assassino a soldo de barões da droga. O processo contra Ary Varela, que liderou essa investigação até...

Polícia Nacional abre concurso para recrutar mais 132 agentes

A direção nacional da Polícia Nacional vai recrutar mais 132 agentes, no âmbito do concurso que vai decorrer nos próximos 20 dias, segundo anúncio oficial.

Porto Novo: Revolta e consternação na despedida dos três militares falecidos em acidente de viação em Serra Malagueta

Revolta e consternação dos familiares marcaram hoje as cerimónias fúnebres dos três militares naturais do Porto Novo, em Santo Antão, mortos num acidente de viação ocorrido a 02 de Abril, em Serra Malagueta, Santiago.

Justiça. Os Intocáveis ou os Deuses das Pequenas Coisas 

Volta e meia, assim do nada, reaparece o Procurador Geral da República a erguer a espada de Dâmocles sobre críticos do sistema e acima da cabeça da imprensa livre e independente, que pesquisa e denuncia os seus podres e maus odores. A bitola é tão rasa que chega a ser risível: por que eu, Hermínio Silves, e o jornalista Daniel Almeida, somos acusados de desobedecer o segredo de justiça no caso da estranha morte de Zezito Denti d’Oru e não se levantou igual processo quando eu mesmo revelei os sonantes nomes dos indiciados na máfia de terrenos da Praia, que também está sob sigilo...

Homicídio de criança de 6 anos por adolescente em Cabo Verde é ato de “violência pura” - Paulo Rocha

O ministro da Administração Interna (MAI), Paulo Rocha, classificou hoje o homicídio à facada de uma criança de 6 anos por um adolescente de 13 anos, na Praia, como um ato de “violência pura” e um “drama”.

Jornal português responde ao Governo: “Notícia do Tal & Qual destapa défice de liberdade de imprensa em Cabo Verde”

A reacção do Governo à reportagem do semanário luso, Tal & Qual, que destratou, sobre o alegado envolvimento do ministro Paulo Rocha num caso de homicídio mereceu resposta pungente do órgão. Para o periódico, baseando-se nas ameaças do Executivo de novas acções contra os jornais – Santiago Magazine e A Nação – que escreveram sobre o tema, espelha um facto, que o hebdomadário titula na capa: “Jornalistas em Cabo Verde queixam-se de perseguição”, para no interior do jornal destacar em letras garrafais que “Jornalistas cabo-verdianos estão sob a lei da mordaça”.

A insustentável leveza do Governo

O primeiro-ministro, descaradamente, insiste em atirar areia para os olhos dos cabo-verdianos, numa peregrina intenção de cegar mentes e camuflar verdades insofismáveis. Há um ministro suspeito de cometer crime de homicídio? Sim. Há um dilatado proteccionismo a esse governante? É claro e cristalino. E se o gato se manteve escondido com rabo de fora, agora a manta caiu e o bicho apareceu desaforadamente nu: O Governo admitiu processar jornais – Santiago Magazine e A Nação, cá de casa, e o jornal Tal & Qual, de Portugal – por noticiarem, novamente, que Paulo Rocha estaria...