Está operacional desde ontem o novo terminal do Aeroporto Internacional da Praia, Nelson Mandela. Com esta infra-estrutura moderna, aumenta assim a capacidade de processamento de passageiros de 700 para mil e 100 por hora.
A ex-ministra das Finanças cabo-verdiana Cristina Duarte disse hoje que o anterior Governo procurou parceiros para a privatização da TACV em quase 30 países, justificando o insucesso com a reduzida dimensão do mercado e a situação financeira da empresa.
17 personalidades, entre ex-governantes e antigos administradores da empresa, vão ser ouvidas, de hoje até o dia 2 Fevereiro, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a gestão da TACV. Destaque para as sessões com João Pereira Silva, ex-PCA, e as audições das ministras no anterior Governo, Sara Lopes e Cristina Duarte.
Trabalhadores da TACV têm até esta sexta-feira, 8, para apresentarem a sua proposta de desvinculação da companhia, mas o SITTHUR já pediu a prorrogação do prazo por mais uma semana. Até porque, segundo o sindicato, a proposta da empresa para pré-reforma e rescisões por mútuo acordo foi feita de forma unilateral e sem base negocial.
Em causa o "secretismo" à volta do contrato de gestão com Loftleidir Icelandic. “Gerir uma Companhia Aérea da envergadura dos TACV é um acto de gestão de extrema importância para um pequeno País Insular, como é o caso de Cabo Verde, com impactos no presente e no futuro, não compatível com voluntarismos, nem com amadorismos”, lê-se na carta assinada pela líder da Bancada Tambarina, Janira Hopffer Almada, que Santiago Magazine teve acesso.
Que a TACV tinha problemas, não é novidade para ninguém. Mas o que se passa atualmente com a companhia é de bradar aos céus. A situação é atabalhoada, com tropeções difíceis de disfarçar.
Cabo Verde vai pagar à Icelandair um milhão de euros por um ano de gestão da TACV Internacional. Nova administração, liderada pelo português Mário Chaves, assume funções a partir de segunda-feira.