O candidato às eleições presidenciais em Cabo Verde, José Maria Neves, está em Paris para falar com a diáspora cabo-verdiana e quer que os imigrantes sejam vistos além da contribuição económica, querendo-a mais participativa.
Como filha da Diáspora e cidadã consciente que sou, venho desde, há muito, a apelar a uma participação cívica activa e efectiva nos países de acolhimento. Participação essa que contribui positivamente para uma melhor integração e, consequente, inclusão social, frutífera e eficaz pode fazer-se de inúmeras formas, contudo hoje irei cingir-me ao exercício do direito do voto em pleitos eleitorais.
Estas reflexões resultam de um brainstormings da Comunidade Caboverdiana na Diáspora, em especial a comunidade de Boston MA, mas em concertação circular e global com algumas comunidades caboverdianas e Associações de caboverdianos na Europa, mais concretamente Portugal, França, Holanda, Luxemburgo e Itália, e derivam de preocupações nascidas de polémicas que têm vindo a arrastar-se de há um bom tempo para cá, gerando questionamentos, que pensamos, são hoje, devida a toda a mediatização de que tem sido objeto, e como tal incontornáveis, não devem deixar de ser respondidas...
A pandemia da Covid-19 colocou-nos perante a obrigação e dever de operar a justiça social, instalando uma “estratégia englobando todos”, utilizando os TICs e a “diplomacia digital”, com o objectivo de aumentar a qualidade democrática cabo-verdiana, que alicerçada às possibilidades de êxito, nesta operação Cabo Verde tem de abraçar na prática os “ODS”,(Objectivos de Desenvolvimento Sustentável) e suas metas articulando todas as demandas cruzadas de todas as nove ilhas habitadas e todas as regiões, conjugando interesses locais, ambientais socioeconómicos públicos e...
Alguém terá pensado que o cidadão comum trabalha e fica, automaticamente, impossibilitado de se deslocar ao posto de recenseamento? Falo por experiência própria, mas não só. Preciso concretizar uma transferência de local de voto, não esperem que mesmo em teletrabalho, entre mais tarde, ou saia mais cedo, porque o horário dos agentes recenseadores em qualquer localidade coincide com o meu. Esperam que almoce a correr, ou fique sem almoçar para concretizar o meu desejo? Preocupa-me, profundamente, que se insista numa prática que é claramente infrutífera, digo mais e sem medo de...
Há mais de seis anos, ela dedica-se à investigação da língua materna, trabalhando com recolha de dados orais em imersão linguística. Nas visitas às localidades ela conversa, escuta e grava os falantes, num registo real e atual da língua crioula. Karina Moreira, natural da ilha de Santiago, é jornalista, linguista e uma das grandes defensoras da definição de politicas linguísticas nacionais e do ensino da língua materna nas escolas do país. Trabalhando hoje como professora universitária da Língua Cabo-verdiana, Karina defende, o quanto antes, a Oficialização do Crioulo, esta...
Manuel Alves e Elias Silva são duas altas patentes da Polícia Nacional, personalidades conhecidas em todo o país e na diáspora. Nos últimos dias, os dois levantaram, em textos publicados nas redes sociais e em jornais, suspeitas de envolvimento de Paulo Rocha, ministro da Administração Interna do governo do MpD e cabeça de lista desse partido pelo círculo eleitoral de São Vicente, o terceiro maior do arquipélago, na morte de Zezito Dente D’Oro ocorrida em 2014, na cidade da Praia. Até este momento, nenhuma entidade do poder judicial se pronunciou sobre essas suspeições, nem...