A atual crise ecológica é expressão e exteriorização da crise ética, cultural e espiritual que, presentemente, se verifica. Por isso, sanar a relação do homem com a natureza e o meio ambiente passa, antes de mais, por curar as próprias relações humanas, ou seja, “não haverá uma nova relação com a natureza, sem um ser humano novo. Não há ecologia sem uma adequada antropologia.” (LS 118).
“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados: perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados, abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.
“Juro ensinar e aprender sempre, partilhar com todos o conhecimento adquirido (…) a fim de que o processo de aprendizagem se torne válido e enriquecedor. Assim juro e assim Deus me ajude.” (Juramento de Professor-Linguista, feito em 1996)
Disse o Velho Sábio, que um Mais Velho lá das outras bandas do mundo, assim chamado Pierre Bourdieu, lhe terá contado que, aliado ao suporte biológico, o nosso nome e sobrenome, veículos por excelência de identificação do indivíduo, vêm juntar-se e compor a objetivação da relação entre um corpo e um símbolo que o identifica - todo o aparato social de formação de uma identidade, ou de uma persona, “aqui entendida como máscara social”, que virá a se sedimentar sobre essa relação de tornar concreto um todo biográfico que, na realidade, não existe.
Os primeiros textos de João de Deus Lopes da Silva que tive a oportunidade de ler foram os poemas da sua autoria constantes da colectânea antológica Jogos Florais 12 de Setembro de 1976, publicada em 1977 pelo recém-criado Instituto Cabo-Verdiano do Livro, então dirigido pelo eminente jurista e intelectual Dr. Manuel Duarte (autor do célebre ensaio “Cabo-Verdianidade e Africanidade”, bem como de um não menos conseguido panfleto anticolonial denominado “Cabo Verde e a Revolução Africana”, assinado por A. Punói e constante do seu livro póstumo de ensaios literários,...