Governo, pela boca do ministro da Economia Marítima, anuncia o encerramento da Cabo Verde Fast Ferry (CVFF), onde o Estado tem 53% das acções. Accionistas privados dizem-se surpreendidos com a medida, e o Governo, em nota de imprensa, reage defendendo que as palavras de José Gonçalves “foram tiradas do contexto e que o mercado continuará aberto”. Mas não diz se a CVFF vai ser encerrada ou não.
O anúncio feito esta semana pelo ministro do Turismo, Transportes e Economia Marítima de que a Cabo Verde Fast Ferry vai ser extinta apanhou de surpresa os accionistas, logo numa altura em que a CVFF é a única empresa cabo-verdiana do sector a passar à segunda fase do concurso internacional para concessão das operações marítimas inter-ilhas, cujo vencedor será conhecido no mês de Maio.
No dia em que São Vicente celebra o seu dia (22 de Janeiro), o primeiro-ministro aproveitou para anunciar que em Fevereiro será lançado o concurso para a concessão de transportes marítimos inter-ilhas. E fez questão de sublinhar que o novo Ministério da Economia Marítima, sediado no Mindelo, “não será mais um”, mas sim uma estrutura com capacidade de fazer a economia de São Vicente e de Cabo Verde desenvolver-se mais.
Os Governos de Cabo Verde e das Canárias criaram uma comissão técnica permanente que a partir de agora vai acompanhar todos os projectos em desenvolvimento nos dois arquipélagos e avaliar os seus resultados.
1. Com a queda do “mito do governo enxuto”, há, ainda, dois aspetos que importam reter. Primeiro, é preciso deixar claro que não vale a pena tentar desviar a culpa do falhanço do governo para a questão do “número de ministros”, mas, manter bem presente “quem” tomou essa decisão de fixar esse número reduzido. Que se lembre sempre que a decisão quanto à quantidade de ministros foi do chefe do governo, o mesmo que fez toda a sua campanha eleitoral também com base nessa falácia superficial e populista. Segundo, que a sociedade cabo-verdiana aprenda isto para quando...
O ministro de Economia e Emprego considerou hoje, no Mindelo, que a criação do Ministério da Economia Marítima vai trazer “reformas profundas” ao sector e reconhecer a importância de São Vicente no quadro económico da nação.José Gonçalves, que falava à imprensa a propósito da primeira remodelação do Governo do MpD, explicou que desde o início do mandato discutiu com o primeiro-ministro a possibilidade de colocar um ministério na ilha de São Vicente, e ele, referindo-se a Ulisses Correia e Silva, entendeu que este era o...
"O Ministério da Educação vai de mal a pior, com uma ministra arrogante, que não respeita os compromissos assumidos com os sindicatos". Foi assim que o presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINDEP), Nicolau Furtado, reagiu à remodelação do Governo.