A agência de notação financeira Standard & Poor's anunciou esta sexta-feira, 28, que piorou a perspetiva de evolução da economia de Cabo Verde para negativa, mantendo o 'rating' do país em B (‘lixo’), abaixo do nível de recomendação de investimento.
Talvez estamos a viver dois casos, neste novo universo que se tornou hibrido: fomos empurrados para esta fase de “transição” para atingir o desiderato, no sentido e posição de “stand by”… Porque a única certeza que merece a nossa confiança é a segurança na incerteza da “nova normalidade”…portanto “nova” e “normal”, o problema é que ninguém sabe, qual dos dois é que está errado, realmente a denominação recai sobre um significado ambivalente…
"Na rúbrica Despesa com o Pessoal: a Gratificação Permanente, os Subsídios Permanentes, as Gratificações Eventuais e os outros Suplementos, poupar-se-ia 3,436 milhões de CVE. É de referir que segundo o Ministro das Finanças, Olavo Correia, “dos cerca de 206 mil empregos existentes em Cabo Verde, o sector privado contribui apenas com 80 mil, ou seja, cerca de 39%.”. Por não ter havido lay off no público, deveria haver eliminação dos pontos apresentados a fim de dar alguma equidade de sacrifício laboral."
A dívida a emitir internamente pelo governo, em Títulos do Tesouro, vai aumentar 60% este ano, tendo em conta as necessidades do Orçamento do Estado Retificativo, devido à pandemia de covid-19, indicam documentos oficiais.
O ‘stock’ da dívida pública emitida internamente disparou em maio para um novo pico histórico, de quase 82.097 milhões de escudos (742,5 milhões de euros), mais de metade detida pelos bancos comerciais.
O ‘stock’ da dívida pública de Cabo Verde disparou em abril para um pico histórico de 132,8% do Produto Interno Bruto (PIB), devido às necessidades de financiamento provocadas pela pandemia de covid-19, justificou o Governo.
Governo prevê que a crise económica provocada pela pandemia de covid-19 deverá levar à perda de 19.800 empregos no país este ano, com a taxa de desemprego a disparar para perto de 20%.