A imortalidade em tempos de pandemia. Apontamentos avulsos de um confinado por mor da vigente situação de calamidade pública sanitária VI

SEXTAS E PENÚLTIMAS ANOTAÇÕES ELABORADAS, SISTEMATIZADAS E COMENTADAS EM MODO VAGAMENTE ENSAÍSTICO PARA A VEEMENTE E DESCOMPLEXADA LOUVAÇÃO DO COSMOPOLITA BILINGUISMO DO POVO CABOVERDIANO

Às incensadas gentes da nossa terra I

«Faca que não corta, pena que não escreve, amigo que não serve, que não serve, que se perca, pouco importa». Do inesquecível micaelense, Herculano Delgado Freire.

Júlio Andrade. “Cabo Verde não tem capacidade para fazer testes rápidos com fiabilidade grande”

O Hospital Agostinho Neto pode ventilar até 15 doentes, mas o presidente do Conselho de Administração não pensa ter “mais do que 4 ou 5” de uma só vez para não estourar o serviço. Entrevista com Júlio Andrade, que recusa falhas na infecção de profissionais de saúde, diz-se aberto a um inquérito e garante que já puseram “uma pedra” no desentendimento com o director nacional de saúde. “As pessoas quando se sentem injustiçadas tendem a reagir”, atira.

Política, negócios, ética e transparência. O rei não vai nú, vai de fato!

Vi ainda debaixo do sol que no lugar da retidão estava a impiedade; e que no lugar da justiça estava a impiedade ainda. Eclesiastes 3-16

Crónica sobre um sonho

Ontem sonhei que num reino muito distante, nascia um gigante que tinha sido criado para extinguir todos aqueles que andavam a impedir esse grande reino de se desenvolver e se tornar na mais poderosa nação do planeta.

Crónica -Testemunho III

Indo na esteira do rumo traçado para este singelo desabafo e à guisa de conclusão, sou a acrescentar que o cidadão, o verdadeiro dono do poder, raras vezes chega ao gabinete do seu representante. Quando assim acontece, a visita é astutamente encurtada, com a fastidiosa e manifesta falta de tato: - «Vá direto ao assunto». O truque visa quebrar o entusiasmo inicial e não deixar a pessoa à vontade. Claro, isto para os felizardos que ainda têm o privilégio de entrar em contacto com esses fulanos de estufa e de redoma. Os que deviam ser encarregados dos negócios do seu patrício, os...

Crónica-testemunho II

Escrevo a segunda parte desta crónica no dia 25 de abril, o dia das liberdades. Um marco mui impulsionado pelos aguerridos combatentes das matas da Guiné e sob a liderança insofismavelmente genial do Eng. Amílcar Lopes Cabral. Este que tinha como indefetível braço-direito um outro polido diplomata e homem de estado, o primevo presidente da nossa terra, Aristides Maria Pereira. Um nativo da fabulosa ilha da Boa Vista e com metade de ancoradouro familiar em fecundo São Miguel de magno Santiago. Uma data cabrestantemente prodigiosa e que devia ser feriado em todos os Países da Língua...