Governar é antes de qualquer coisa servir. Servir o país. Servir as pessoas. Sobretudo em países que se dizem democráticos, onde transparência, responsabilidade, prestação de contas, e bem-estar coletivo assumem estatuto de palavras chaves. Quem gere os recursos públicos deve dar conta das aplicações e dos resultados. É um direito da nação e um dever dos poderes públicos.
A escassas horas de terminar o Estado de Emergência na Praia, capital e centro político e administrativo do país, justifica um rewind só para fazermos justiça aos (outros) heróis conhecidos e anónimos que, transpondo obstáculos criados pela Covid-19, mantiveram este nosso Cabo Verde de pé, vivo e pronto a retomar a vida laboral no ‘novo normal’.
A empresa Cabo Verde Airlines (CVA) tem duas opções neste momento: declarar a falência/insolvência, ou receber avales, garantias, recompra de mais ações, ou ser nacionalizada - receber dinheiro do Estado. Qual a racionalidade económica que será escolhida? Qual o esforço financeiro que o Governo de Cabo Verde terá que fazer na CVA? Tal esforço é necessário? A haver nacionalização, os Passivos não deviam ser partilhados entre o Estado e o Privado na mesma proporção das ações (se o Estado tinha assumido todo o Passivo antes da...
O objectivo deste artigo de opinião é trazer para a esfera pública algumas notas para a reflexão crítica sobre a política externa de Cabo Verde, no atual contexto internacional, marcado pela pandemia de COVID-19 e dar novas pistas para a configuração da diplomacia cabo-verdiana, num tempo de iminente mudança da geopolítica mundial.
As remessas enviadas pelos emigrantes cabo-verdianos para o país atingiram, de Janeiro a Novembro de 2019, os 17,5 milhões de contos, aproximando-se de um novo registo máximo.
A Assembleia Nacional aprovou esta sexta-feira, 10 de janeiro, por unanimidade, um projeto de lei que estabelece as normas para o investimento direto no país dos emigrantes cabo-verdianos, prevendo vários incentivos, como isenções fiscais.
Enquanto o País sofre os efeitos da seca extrema provocada pela falta da chuva, os governantes e magistrados continuam exibindo as suas arrogâncias políticas de ricos.