Os primeiros textos de João de Deus Lopes da Silva que tive a oportunidade de ler foram os poemas da sua autoria constantes da colectânea antológica Jogos Florais 12 de Setembro de 1976, publicada em 1977 pelo recém-criado Instituto Cabo-Verdiano do Livro, então dirigido pelo eminente jurista e intelectual Dr. Manuel Duarte (autor do célebre ensaio “Cabo-Verdianidade e Africanidade”, bem como de um não menos conseguido panfleto anticolonial denominado “Cabo Verde e a Revolução Africana”, assinado por A. Punói e constante do seu livro póstumo de ensaios literários,...
Os membros do novo Governo, liderado por José Ulisses Correia e Silva, tomam posse hoje à tarde(17h00), na Cidade da Praia, numa cerimónia que vai ser presidida pelo presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, no Palácio da Presidência.
Apanhou-me de surpresa. O senhor Primeiro Ministro anunciara no inicio do ano uma remodelação governamental. Passado tanto tempo, já não esperava uma remodelação assim de repente. É verdade que os tempos, aqui nas ilhas, são outros e as remodelações podem ser anunciadas com mais de sete meses de antecedência, já ninguém escandaliza. Vistas bem as coisas ninguém foi remodelado. Todos ficaram, uns com poderes reforçados, outros com poderes diminuídos, outros, ainda, enxovalhados publicamente. Houvesse um pingo de vergonha na cara, teríamos, de certeza, algumas...
Ninguém sai. Entram dois ministros e seis secretários de Estado: Alexandre Monteiro, Júlio Herbert (ministros), Carlos Monteiro, Edna Olivera, Gilberto Barros, Amadeu Cruz, Paulo Veiga e Pedro Lopes (secretários de Estado).
O Estado enganou o próprio Estado? Tudo indica que é isto mesmo que aconteceu. O Ministério da Educação terá pago por um serviço que ao mesmo tempo declarou ter sido um donativo. Temos documentos que mostram uma presumível corrupção no negócio dos manuais escolares.
Peço paciência às pessoas que vão ler isto que aqui deixo, a propósito do desconchavo de Abraão Vicente (entrevista do ministro da cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, ao Mário Rufino, da revista portuguesa online, Comunidade, Cultura e Arte, no dia 10 de Outubro do corrente ano). Não fosse o receio de ver institucionalizado no meu país a barganha de um trânsfuga-sacripanta, nada me moveria a perder pitada de tempo com baboseiras do tipo.
Direcção Geral Transportes Rodoviários (DGTR) manda a empresa Tu-tuk Cabo Verde suspender a sua actividade por inexistênxia de um regulamento para esses veículos, desautorizando o despacho do Governo que reconheceu utilidade turística ao projecto. E os prejuízos acumulam-se num investimento já realizado de 10 mil contos.