Em comunicado enviado à imprensa neste final de tarde, o economista Gil Évora, adnite ter estado em Saint Vincent e Grenadines mas que isso aconteceu no âmbito de um trabalho de consultoria sobre voos e vistos, prestado à defesa de Alex Saab, pelo que nega qualquer contacto com o governo de Nicolás Maduro e uma suposta missão secreta para negociar a extradição de Saab.
O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, afirmou esta sexta-feira, 31, que sem a intervenção do Estado a Cabo Verde Airlines (CVA) “desaparecerá”, mas garantiu que esse apoio será em função da responsabilidade que detém no capital social da companhia.
É evidente que estamos perante um ato pernicioso, lesivo aos interesses do estado. Esta confidencialidade fundamenta-se na negação dos princípios basilares que orientam os negócios públicos, colocando o governo nas mãos dos islandeses, pese embora o facto de hoje a tendência oficializada é fazer deslocar as culpas todas para a conta da Covid-19. Entretanto, por mais que o Olavo Correia tente empurrar as responsabilidades para o novo coronavírus e outras pérolas como "o mundo mudou", aconselham as evidências registar que o país está sendo estripado, enquanto a desconfiança...
O Governo anunciou esta segunda-feira, 22, adiamento para 15 de julho da retoma das ligações aéreas domésticas, prevista para esta terça-feira, devido à evolução epidemiológica da covid-19 no arquipélago.
O nosso país não vai obrigar à apresentação de testes antecipados à covid-19 para quem chega do exterior ou nos voos domésticos, cuja interdição das ligações aéreas termina em 30 de junho, segundo determinação do Governo.
Os trabalhadores da Cabo Verde Airlines não recebem os seus salários há dois meses (Abril e Maio) e para o Sindicato Nacional dos Pilotos de Aviação Civil (SNPAC) isso se deve não tanto à pandemia da Covid-19, mas sim “à má gestão que vem sofrendo a CVA” com “consequências gravosas para a saúde financeira da empresa”. E apontam o dedo aos directores de Operações de Voo e Accountable Manager, aos quais pedem que sejam demitidos por “situações de desmandos” e “violação dos manuais de aeronáutica civil”.
A deliberação do Conselho de Administração de Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea (ASA), de 8 de abril, cujo teor Santiago Magazine teve acesso, decide suspender contratos de trabalho para vigorar de 1 de maio a 30 de junho (dois meses); suspensão de subsídios e gratificações por tempo indeterminado, com efeitos a partir de 1 de abril; redução dos salários do pessoal dirigente em 30% e 20%, com efeitos de 1 de maio a 31 de julho (três meses).