Cabo Verde é uma democracia recente. Não obstante o país figurar na posição 33º no ranking das democracias a nível mundial, o sistema é ainda frágil, imperfeito, ou, como preferem dizer os politólogos, é mais formal do que substantiva. Falar sobre o papel dos media na promoção da democracia em Cabo Verde, obrigam-nos a sobrevoar, ainda que de forma meteórica, o contexto politico, social, económico e cultural que enforma a paisagem mediática nos últimos 40 anos.
Sob o lema, “Somos Cabo Verde – Somos um Só, em Prol da Igualdade”, a IV Edição do Somos Cabo Verde 2018 tem como temática Igualdade…. Mas Igualdade no seu todo!
Depois de Isabel dos Santos ser afastada da Sonangol e de Tchizé e Coréon Dú perderem os cargos na Televisão pública, é agora Zenu, outro filho de José Eduardo dos Santos, a cair do Fundo Soberano de Angola, pelas mãos do novo presidente, João Lourenço.
Empresária tomou da Unitel SA, em Angola, 35 milhões de dólares para comprar a T+, em 2012. Isabel dos Santos enfrenta agora um processo movido pela brasileira Oi, actual dona da PT Ventures, do universo PT, e que curiosamente reclama ser titular das acções da operadora lusa na Cabo Verde Telecom.
O presidente angolano, João Lourenço, demitiu Isabel dos Santos da presidência do Conselho de Administração da Sonangol. Outros membros do clã Dos Santos também foram afectados pelas recentes decisões do novo chefe de Estado.
Sindika Dokolo, empresário e colecionador de arte africana, acaba de ser condenado a um ano de prisão, no âmbito de um processo imobiliário na RD Congo, seu país-natal.