O acesso à saúde é um direito constitucionalmente consagrado, competindo ao Estado garantir que tal se concretize e que seja universalmente acessível e com qualidade. Todos têm direito à saúde, independentemente das suas condições socioecónomicas.
Começa esta segunda-feira, 7, hoje, no Tribunal da Comarca da Boa Vista, o julgamento de um dos casos relacionados com a evacuação de um paciente baleado, em que a companhia aérea Binter Cabo Verde é arguida.
O Partido Popular (PP) exige a demissão do ministro de Saúde e acusou a Justiça cabo-verdiana de falta de imparcialidade, considerando “preocupante” a questão da segurança pública no país.
O diretor Nacional da Saúde, Artur Correia, disse ontem que Cabo Verde está a duplicar o número de pacientes evacuados durante o ano para Portugal, custando ao Estado milhares de contos.
Escrevo este texto com profunda angústia. Acredite que estou mesmo triste e decepcionado com o meu país de 44 anos de existência. Porque, tal como o leitor, poderei ser a vítima seguinte do sistema nacional de Sáude ou da falta dele. E me moveu a dissertar sobre este sector por causa de um nome: Sheron Alina Silva Lopes, um anjo de 4 anos de idade, que acaba de falecer, sem chance de tratamento adequado e atempado, por pura insensibilidade politico-administrativa do Estado e do Governo que o gere.
Adilson Delgado, avô da pequena Sharon Lopes, a criança falecida na noite desta quinta-feirta, 8, antes de poder ser evacuada a Portugal para tratamento a um cancer no intestino, está revoltado com o sucedido e pede a demissão do ministro da Saúde, Arlindo do Rosário.
Hoje, 04 de Agosto de 2019, 11h00. Apesar do conselho de um amigo para não o fazer, neste momento, estou a iniciar este desabafo como sinal de denúncia e de condenação pública à Junta de Saúde do Hospital de Sotavento, pelas razões que a seguir passo a descrever.