Todos falam e ninguém se entende! A proposta de Código de Ética apresentada pelo Conselho de Administração da RTC, cujo conteúdo foi divulgado em primeira mão por Santiago Magazine, sob título "RTC em vias de amordaçar os seus trabalhadores", acaba de abrir um autêntico diálogo de surdos entre os jornalistas e os responsáveis daquela empresa pública de comunicação social social. Os jornalistas rejeitam liminarmente o código de ética apresentado pela empresa, e esta, por sua vez, diz que se trata de um documento moderno e inspirado nos grandes órgãos de...
Começa a ficar enfadonho ter de aturar esta tentação professoral da parte do José Maria Neves que se sente qualificado e autorizado a dar lições ao actual governo. Do alto da sua arrogância intelectual faz crer que ele é quem sabe tudo sobre as mais diversas áreas da governação e que tudo o que este governo tem feito não passa do lugar comum.
Em causa o "secretismo" à volta do contrato de gestão com Loftleidir Icelandic. “Gerir uma Companhia Aérea da envergadura dos TACV é um acto de gestão de extrema importância para um pequeno País Insular, como é o caso de Cabo Verde, com impactos no presente e no futuro, não compatível com voluntarismos, nem com amadorismos”, lê-se na carta assinada pela líder da Bancada Tambarina, Janira Hopffer Almada, que Santiago Magazine teve acesso.
Há uma cartilha, “sem erros, falhas ou gralhas”, pela qual lê Ulisses Correia e Silva: a do desprezo pela sociedade cabo-verdiana – sempre que se vê cutucado, criticado ou corrigido pelos cabo-verdianos desvia as lanças para a oposição, como se nós, cidadãos, não temos ideias próprias.
Ulisses Correia e Silva publicou, no início desta tarde, 2, um post na sua página oficial no facebook, entendido como uma reacção à notícia sobre os erros graves nos manuais escolares deste ano lectivo.
Tudo indica que as coisas não andam bem entre os órgãos de soberania nacional no que diz respeito ao acordo "Status os Forces Agreements (SOFA), que permite o exercício das forças militares norte-americanas no território nacional. O Presidente da República diz que o dossier não contou com o consentimento prévio dos órgãos de soberania e o primeiro-ministro diz o contrário, ou seja, que o Mais Alto Magistrado da Nação foi devidamente informado sobre o acordo.
Esta pergunta pode parecer insensata, mas não é. É que ela ganhou legitimidade face às afirmações que o primeiro-ministro fez hoje em Mindelo, segundo as quais se fosse pela sua vontade a regionalização já era uma realidade em Cabo Verde.