A defesa de Alex Saab, considerado testa-de-ferro de Nicolás Maduro, denunciou esta quinta-feira, 4, que o empresário colombiano está em “condições ultrajantes” em prisão domiciliária e que a sua equipa de segurança é detida diariamente pela polícia cabo-verdiana.
As autoridades norte-americanas deportaram 67 cidadãos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) em 2020, uma quebra de 34% face a 2019, influenciada pela diminuição de casos entre cabo-verdianos, segundo dados oficiais.
Mais de 200 mil pessoas manisfestaram-se este domingo, em várias cidades da Venezuela, pedindo a Cabo Verde para libertar Alex Saab. Os protestos, que ocorreram em numerosas cidades da República Bolivariana, incluindo a capital, Caracas, foram espontâneos e organizados através das redes sociais.
A defesa de Alex Saab, acusa as autoridades cabo-verdianas de impedirem o contacto dos advogados com o colombiano, em prisão domiciliária. O mesmo está “proibido” de comunicar com o exterior.
Um contingente do Corpo de Intervenção da Polícia Nacional deverá chegar nas próximas horas na ilha do Sal para dar reforço no âmbito do caso Alex Saab que deverá sair esta segunda-feira, 25, da cadeia de Terra Boa para cumprir prisão domiciliar numa residência privada, supostamente, pertencente ao representante de um famoso grupo libanês, em Espargos..
A defesa do Alex Saab, considerado pelos Estados Unidos como um testa-de-ferro de Nicólas Maduro, queixou-se hoje de “mais um expediente” das autoridades cabo-verdianas, que se recusam a libertar o colombiano apesar da decisão do tribunal.
O Tribunal da Relação de Barlavento acaba de decidir a prisão domiciliária de Alex Saab, conforme pedido da Procuradoria Geral da República. Só que as autoridades policiais não foram informadas.