A presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, afirma à Lusa que se vencer as eleições legislativas em Cabo Verde pretende renegociar o acordo de privatização da TACV e recolocar a companhia aérea a operar voos domésticos.
Senhor Procurador tem conhecimento que a TACV foi desmantelada em 2015. Em 2015, a BINTER entrava no mercado cabo-verdiano e só o fez depois da TACV ter fechado as portas. Nas palavras do ex-administrador da TACV, João Pereira da Silva: “disse que, durante a sua gestão, a Binter Canárias lhe manifestou que só operaria em Cabo Verde sem concorrência nos voos domésticos[10]”.
O Governo vai injectar dinheiro na Cabo Verde Airlines para tirar a companhia do sufoco financeiro, mas quer um administrador nomeado pelo Estado e o redimensionamento da frota e no número de trabalhadores, aos quais o Governo promete garantir dois anos de salário devido à retoma gradual e sem lucro inicialmente. Entretanto, o reinício das operações da CVA foi novamente adiado para depois de 15 de Janeiro e, a acontecer nessa data, será centrado apenas no mercado étnico e turístico, como está a exigir o Executivo.
A privatização da TACV concorre para ser o terceiro FRACASSO de PPP.
O CEO da CV Airlines, Erlendur Svavarsson, em carta dirigida aos trabalhadores, reconhece que, apesar de “numerosas conversações e boas intenções”, ainda “não há acordo” entre os principais accionistas sobre o financiamento futuro e liquidação de dívidas passadas.
A retoma dos voos domésticos no arquipélago, em 15 de julho, vai obrigar os passageiros a apresentarem testes negativos para covid-19 nas ligações da Praia e ilha do Sal, devido à situação epidemiológica, anunciou esta sexta-feira, 10, o primeiro-ministro.
O Governo anunciou esta segunda-feira, 22, adiamento para 15 de julho da retoma das ligações aéreas domésticas, prevista para esta terça-feira, devido à evolução epidemiológica da covid-19 no arquipélago.