Centenas de professores saíram hoje às ruas, exigindo ao Governo a resolução de pendências em atraso e reclassificações, num protesto convocado pelo Sindicato Nacional dos Professores (Sindep), que admite pedir o congelamento das notas.
O ano lectivo 2021/2022 em Cabo Verde arranca hoje com aproximadamente 130 mil alunos e seis mil professores em regime presencial e com carga horária completa após um ano e meio de suspensão devido à pandemia da covid-19.
Circula nas redes sociais, uma nota de 8 páginas do Ministério da Educação (ME) dirigida a todos os Delegados, dando orientações sobre a implementação de Ensino à Distância (EaD), como alternativa para ocupar os professores e entreter os alunos.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Financeiras (STIF), Aníbal Borges, acusou esta terça-feira, 7, o Governo de manipular a opinião pública com dados do desemprego e de perturbar uma manifestação marcada para 13 de janeiro.
Um grupo de 12 sindicatos nacionais decidiu marcar para Janeiro de 2020 uma manifestação a nível nacional para reivindicar as promessas feitas pelo Governo e manifestar a insatisfação face a situação socio laboral e político sindical no país.
A minstra da Educação, Maritza Rosabal já conseguiu localizar a maioria dos 384 professores que se encontravam "desaparecidos" que estavam sob ameaça de suspensão de salários. A informação foi avançada à agência Lusa por uma fonte do Ministério da Educação, adiantando que os casos estão a ser analisados.
A greve está prevista para os dias 20 e 21 de Fevereiro. Deve arrancar às 8 horas e será seguida de uma manifestação pacífica na cidade da Praia, e tem por base as seguintes reivindicações: “reparação da redução salarial feita pela Câmara Municipal desde Abril de 2017; reposição das progressões dos funcionários; aplicação do salário mínimo nacional; melhor respeito e dignidade”.