Mas a questão que persiste é: foi a tempestade que destruiu o pontão, ou foi o abandono? Talvez a tempestade tenha sido o golpe final, mas o abandono foi o que o tornou vulnerável. Sem os cuidados necessários, sem a manutenção prometida, o pontão estava condenado muito antes das nuvens se formarem no horizonte. Assim, no confronto entre o abandono e a tempestade, ambos tiveram o seu papel, mas o abandono foi, sem dúvida, o agente silencioso que preparou o caminho para a destruição inevitável.
O pontão de Santa Maria, símbolo turístico da ilha do Sal, foi hoje parcialmente destruído, depois do agravamento do estado do mar, que afetou as zonas costeiras da ilha, resultado da passagem de uma onda tropical.
O Presidente da República, José Maria Neves, exonerou Rui Figueiredo Soares, a seu pedido, e nomeou, sob proposta do primeiro-ministro, José Filomeno Monteiro como novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional.
Cabo Verde vai abrir novas embaixadas no Reino Unido, Qatar e Japão, anunciou o ministro cessante dos Negócios Estrangeiros, Rui Figueiredo Soares, numa entrevista à televisão pública para balanço da chefia da política externa.
O Tribunal de Contas detectou novas ilegalidades cometidas nos gastos da Presidência da República entre 2021 e 2023 e que não constam do relatório da Inspeção de Finanças. Além do salário da primeira-dama, que, sabe-se agora, o ex-Chefe da Casa Militar se opôs na altura, os auditores do TdC descobriram, por exemplo, que a PR vinha pagando de forma ilegal serviços de massagens a funcionários e colaboradores, consultas de psicologia, etc., no valor de 1.292.900 escudos; contratou assessores especiais a mais do estipulado pela lei; atribuiu mais de 5 mil contos de subsídios de...
Um texto sobre a "segunda oportunidade" e a "coragem de cada um se chegar à frente no seu tempo"!
Desde o processo de privatização, ruinoso para o Estado, que não ganhou nada com o negócio e ainda ficou com os prejuízos, até às mirabolantes promessas de Olavo Correia, que nos fariam pensar que iriam chover aviões sobre Cabo Verde e, eventualmente, fazer da TACV a melhor empresa africana, na linha do melhor ministro das Finanças de África, ou mesmo do mundo, a verdade é que o engodo ilusionista já não convence muita gente e o olhar dos cabo-verdianos e das cabo-verdianas é de apreensão sempre que alguém, mesmo acreditando no que diz, vem dizer ao país que agora é que é.