“Chuva é a nossa riqueza”; “Chuva é o nosso governo” (…). Chuva é, indubitavelmente, a palavra de maior “ímpeto” no imaginário dos cabo-verdianos, principalmente dos homens e mulheres do mundo rural. Uma terra pobre, sem nenhum outro “ramo de pega” para além do mar e as suas gentes, o povo vive da esperança, renovada, anualmente, na “Chuva amiga” que cai quando cai… e nos enche sempre de esperança e alegria. Inspira sempre o seu povo: da literatura a música, da gastronomia a arte plástica, do teatro a poesia, da política a religião… todos buscam...
O Projeto Mano a Mano, em nova edição amanhã dia 29 de junho, é uma autêntica Lição de Casa. Quer no sentido pedagógico, quer no sentido simbólico, o Projeto nos mostra como a família é o melhor lugar onde se pratica a arte da tolerância, da ancestralidade, da inclusão e do amor.
A apresentação da obra, a cargo do músico, escritor e poeta, Carlos Alberto Sousa, Princezito, e da professora Heldigarda Brito, acontece na sexta-feira, 15 de março, na Biblioteca Nacional e conta com a coordenação de Adelino Correia, designe gráfico e paginação de Célia Brás, e impressão de Bao Sheng.
(Poema de Carlos Alberto Sousa Mendes – Princezito - com crítica de Maria Augusta Évora Tavares Teixeira* )
Músico, escritor, investigador cultural, Princezito, ou Carlos Alberto Sousa, é um artista cabo-verdiano que dispensa apresentações.
Mordomia ta nfrakesi ser umanu. Por isu ki pobri ten karan mas rixu di ki riku.
Conto dedicado às crianças portadoras de paralisia cerebral e a todos os educadores, diplomados ou não, que acreditam no milagre da sala de aula.