O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz publicou um comunicado, na sua página do Facebook, agradecendo a união de todos os munícipes em prol do desenvolvimento do concelho e apelando à reflexão sobre o percurso feito, os ganhos conseguidos e os desafios futuros. Porque para Carlos Alberto Silva, a luta por Santa Cruz é uma luta de todos os seus filhos e de cada um particularmente.
Cabo Verde e Angola manifestaram hoje durante um encontro realizado na Cidade da Praia, entre delegações dos dois países, o interesse em potencializar a cooperação no domínio das políticas sociais públicas.
Esta é, em síntese, a mensagem de ano novo do Presidente da República de Cabo Verde, que não deixou passar em branco a questão da descentralização e desconcentração do poder e recursos num país arquipelágico, bem como a problemática do crescimento económico, que na sua opinião deve traduzir-se na resolução dos problemas das pessoas.
Santiago é a maior ilha do país, tanto a nível territorial como a nível populacional. Desde os tempos primórdios, os habitantes desta ilha têm sido corajosos, ousados e com objetivos previamente determinados. A agricultura, a pecuária e a pesca sempre foram atividades geradoras de rendimento para o povo desta ilha. Nestes últimos tempos, o turismo está a ganhar espaço paulatinamente. Todavia, o setor da educação precisa ser acarinhada e promovida.
"Em Cabo Verde ainda persistem constragimentos de diversa ordem, desde a precariedade de instalações, recursos pedagógicos à insuficiente qualificação do pessoal docente afecto ao pré-escolar. Os professores não estão preparados para lidarem com crianças e jovens com necessidades especiais"
Os mais de 60 alunos do 5º e 6º anos de escolaridade, da localidade de Chã da Silva (Santa Cruz), que não foram às aulas no arranque do ano lectivo por falta de salas, já frequentam a escola. As salas? Contentores improvisados.
A sociedade cabo-verdiana, inadvertidamente, delega completamente ao Estado a cara decisão de fazer o que entende nas escolas. Logo, alguns agentes do Estado, com poder de decisão, têm-se habituado a decidir sem escutar ninguém.