Donald Trump disse que, se injetássemos inseticida nas pessoas, estas se tornariam imunes ao Coronavírus. Sendo certo, para o sistema cabo-verdiano, político e judicial, é urgente a aplicação de injeções com raticida, por que já, só a ratoeira têm-se revelado ineficaz quanto a sua desratização. E os gatos de hoje já não comem ratos. São bué compinchas e até nas salas de baile já se coabitam ao ponto de se dizerem: «resta-m dama pa N da un vólta té», ou seja: «permite-me dançar um pouco com a tua namorada». Esta suposta metáfora retrata a realidade do nosso sistema...
As denúncias apresentadas e por apresentar nestes “Leaks”, sendo embora restritas a questões fundiárias (especulação fundiária) e urbanísticas e com uma maior incidência documentada e comprovada no Município da Praia, reportam-se à relevância que a terra representa para um país como Cabo Verde, não apenas como elemento do território nacional que integra a soberania (o caso de Palmarejo Pequeno é aí paradigmático!), mas como factor de políticas públicas mais solidárias ou menos solidárias, no momento atual e também no quadro da solidariedade inter-geracional...
… quais as verdadeiras motivações na venda dos 13 imóveis referenciados na resolução 105/2020, de 27 de julho, precisamente neste momento? O que move o Governo a praticar um ato a todos os títulos prejudicial ao interesse coletivo? O que é que o covid-19 tem que ver com a gestão dos imóveis do Estado?
Não era nem é meu objetivo desviar-me das denúncias que decidi fazer para responder às tentativas de assassinato moral que haveriam de surgir – já o sabia - da parte dos visados, perante a verdade documentada e a clareza dos factos denunciados.
“Não tenho casa. Nunca tive uma casa que fosse minha”. É com esta afirmação que Norberta Tavares Semedo começa a falar com Santiago Magazine, para desmentir a vereadora de Acção Social da Câmara Municipal da Praia (CMP), Ednalva Cardoso, que no jornal da tarde da TCV desta terça-feira, 5, sugeriu que a proprietária da barraca arrombada pela autarquia capitalina tinha uma outra casa, dando a entender que a referida construção clandestina estava destinada a negócios.
Os advogados de defesa da família Tavares Homem já intentaram uma acção criminal e o consequente pedido de indemnização contra um total de 27 pessoas que terão beneficiado com a suposta venda ilegal de terrenos no Palmarejo. Além dos arguidos já conhecidos, aparecem agora mais 13 nomes processados criminalmente nesta alegada megafraude - com destaque para Carlos Veiga (tio), empresa e filhos, Alberto Melo, ex-vereador da Câmara Municipal da Praia, Paulo Soares, ex-PCA da IFH, Agostinho Lopes, ex-administrador da Enavi, Luis Pires, e José Teixeira, da Editur - e nove empresas,...
Santiago não pode continuar a ser desconstruída e/ou omitida a coberto dos argumentos de regionalização e/ou autonomias no país