Alfredo Carvalho e a Tecnicil, acusados juntamente com mais 13 arguidos por burla qualificada, associação criminosa, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e corrupção activa na comercialização ilegal de terrenos na cidade da Praia, consideram-se inocentes nos crimes que lhes foram imputados e alegam nulidade de todo o processo, porque o Ministério Público, ao não ouvir a sua versão, violou o principio do contraditório, um direito fundamental. Por isso, Carvalho e empresa já requereram uma Audiência Contraditória Preliminar (ACP) para exporem a sua defesa.
O Tribunal da Comarca da Praia decidiu pela extinção da medida de coação que interditava a saída de Arnaldo Silva do país. Entretanto, a juiza Mirta Teixeira manteve contra o antigo governante e ex-bastonário o Termo de Identidade e Residência como coação, até "ulteriores termos do processo" de que está sob acusação, diz o despacho na posse de Santiago Magazine.
O Ministério Público já deduziu acusação contra os suspeitos da venda ilegal de terrenos na Praia durante anos. São 15 arguidos, com destaque para figuras públicas como Arnaldo Silva, Rafael Fernandes, Alfredo Carvalho e a empresa deste, Tecnicil, todos acusados de burla qualificada, lavagem de capital, associação criminosa, falsificação de documentos e corrupção activa. O MP, que pede julgamento perante Tribunal Colectivo, sugere inclusive a prisão preventiva de Arnaldo Silva, TIR para os demais réus e confiscação dos seus bens, porque provados em como lesaram aos...
Informações fidedignas chegadas até nós, dão-nos conta de que 9 (graúdos) estão acusados, pelo Tribunal da Cidade da Praia, com prazos estipulados na Lei para apresentarem defesa dos argumentos contidos na acusação dos familiares Tavares Homem, através do Advogado Vieira Lopes.
O Ministro das Finanças Olavo Correia é um charlatão, um demagogo ou um oportunista? Que cada um tire a sua ilação e conclusão.
Arnaldo Silva, advogado e antigo secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro na década de 1990, foi detido ontem, quarta-feira, pela Polícia Judiciária, no seguimento de um mandado do Ministério Público por supostos indícios de burla, falsificação de documentos e associação criminosa. Silva, que passou a noite na PJ, deve ser apresentado hoje ao Tribunal para legalização da prisão.
A Procuradoria-Geral da República esclarece que para além de Arnaldo Silva, as diligências de instrução até agora realizadas permitiram a identificação de mais seis suspeitos, todos pessoas singulares. E, sim, os crimes estão relacionados com a venda de terrenos na Praia como Santiago Magazine tinha anunciado.