O Estado cabo-verdiano cobrou quase 95% dos impostos que previa arrecadar em 2020, mas num ano fortemente afetado pelas consequências económicas da pandemia, as receitas de dois impostos até foram superiores ao orçamentado, segundo dados oficiais.
O quinto período de três meses de ‘lay-off’ em Cabo Verde vai vigorar até 30 de junho, abrangendo empresas com quebras de faturação acima de 70%, mas face a 2019, devido aos efeitos da pandemia de covid-19.
O Banco de Cabo Verde alerta que as metas de crescimento económico para 2021 podem ficar em causa com a retirada “extemporânea” das medidas de apoio às empresas e famílias, como o ‘lay-off’, de mitigação à crise provocada pela pandemia.
O Governo vai levar à última sessão plenária da IX Legislatura, que arranca esta quarta-feira, 24, a proposta para a prorrogação do lay off estabelecido até ao mês de Junho.
Mais de 40% dos trabalhadores que perderam o emprego em Cabo Verde em 2020, durante a pandemia de covid-19, são da ilha do Sal, segundo dados do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) consultados hoje pela Lusa.
A pandemia de covid-19 deixou milhares de cabo-verdianos sem trabalho no turismo, sobretudo na ilha do Sal, mas um sindicato local quer evitar situações como esta e propõe-se criar um fundo de emergência para os associados.
O novo período de ‘lay-off’ em Cabo Verde vai vigorar até 31 de março, reduzindo a comparticipação das empresas no pagamento dos trabalhadores e condicionando a sua atribuição a quebras de 70% na faturação.