Por várias vezes, pedimos o incremento da “formação contínua dos condutores, incluindo a realização de exercícios teóricos e práticos, baseados em cenários diversos, com vista a preparar os condutores a enfrentarem e reagirem com discernimento e sangue frio, a qualquer tipo de avarias com viaturas em movimento”. Além de termos recomendado, por várias vezes, que as Forças Armadas dotem as viaturas de transporte geral de melhores condições de segurança para o transporte de pessoal nas carroçarias, o que se tivesse sido acatado a tempo e horas poderia, eventualmente, evitar...
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas cabo-verdianas admitiu hoje que o condutor da viatura que em abril capotou no combate a um incêndio, provocando oito mortos, terá perdido o controlo do camião e “entrado em pânico”.
O Chefe do Estado Maior das Forças Armadas (CEMFA), contra-almirante António Monteiro, assegurou este domingo, no Mindelo, que os resultados do inquérito ao acidente em Serra Malagueta, no qual faleceram oito militares, devem ser publicados na próxima semana.
Já o disse e escrevi noutros momentos e espaços, mas não me cansa repeti-lo agora. O nosso modelo de Defesa Nacional e Segurança está esgotado, exangue mesmo. Urge fazer o que tem de ser feito em ordem a dotar o país de uma nova Constituição da Defesa e Segurança, uma que seja moderna e adaptada aos desafios de um pequeno Estado Insular dos dias de hoje. Estamos em pleno século XXI! É preciso retomar, e ser consequentes!, o debate sobre a profissionalização das Forças Armadas, matéria evidentemente entroncada com a do SMO. Trata-se de um desafio desta geração e cabe à classe...
No dia 4 de Abril, o Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, António Duarte Monteiro, avançava que o inquérito sobre o acidente que vitimou os oito soldados que estavam a ser transportados para auxiliar no combate ao incêndio na Serra da Malagueta estaria pronto dentro de 15 a 20 dias.
Assistimos sistematicamente a exercícios militares, mas não entendemos para que servem. Penso que a única utilidade que têm é calar a boca de todos os que pretendem um futuro melhor para as nossas FA. De uma vez por todas, é necessário que o poder politico e, principalmente, a ministra da Defesa entendam que é urgente reformular a estratégia existente para as FA.
O presidente do PAICV, Rui Semedo, defendeu hoje uma “profunda reflexão” sobre aquilo que aconteceu na sequência do incêndio de Serra Malagueta e a morte dos militares e pediu “mais meios” às Forças Armadas (FA) à Protecção Civil.