Dois sindicatos de professores recusaram-se hoje a assinar um acordo com o Ministério da Educação sobre algumas reivindicações da classe e ameaçam não iniciar o próximo ano letivo, em setembro.
A investigadora e escritora cabo-verdiana Neusa Correia Lopes está na República Dominicana a apresentar o seu mais recente livro “Inteligência Artificial: O impacto do estado emocional no síndrome de coração partido”. O convite partiu da reitora do Instituto Tecnológico das Américas (ITLA), onde a autora deu palestras sobre inteligência artificial e o seu impacto na educação e mundo laboral.
Em Cabo Verde, nós não dispomos de Sistemas Nacionais de Garantia da Qualidade da Educação. Esses não existem, nem para o Ensino Básico e Secundário, e nem para o Ensino Superior. É obrigação do Estado criá-los, como referenciais, para que as escolas e as Universidades possam servir-se dos mesmos e criarem os seus Sistemas Internos de Garantias da Qualidade. Com esses procedimentos, sim, o Estado pode avançar com as avaliações externas para verificar as conformidades e, por essa via, promover a qualidade. Sem esses instrumentos e sem a tomada de um conjunto de outras medidas...
O Sindicato Cabo-verdiano dos Professores (Sindep) entregou hoje ao Ministério da Educação um pré-aviso de greve de sete dias a partir de 15 de maio, reivindicando um reajuste salarial, entre outras medidas.
...os discursos políticos do Governo, por vezes, passam a ideia de que as coisas estão bem. Não, não estão bem! A Governação do Ensino Superior, em particular, anda mal e aguarda-se por melhores dias. Para lá de certos discursos políticos de ocasião, e de algumas medidas de racionalidade duvidosa (como é o caso da fragmentação do ensino superior, num país tão pequeno como este), a realidade é crítica e preocupante, perante um país que, ainda, tenta descolar-se para o seu desenvolvimento e com muitos problemas básicos por resolver.
No nosso sistema educativo, de um modo geral, os alunos passam 12 a 15 anos para concluírem o ensino secundário, num modelo de prática pedagógica tecnicista, onde são obrigados a memorizar os conhecimentos, limitando-se, praticamente, a ouvir a aula do Professor; falam pouco e não aprendem a fazer quase nada. Porém, alguns responsáveis políticos esperam que sejam empreendedores, criativos e inovadores. Razão para se perguntar: Como assim? O que pode fazer a diferença em tudo isso? Uma nova Política Educacional e, sobretudo, a valorização do Professor, num quadro de uma nova...
Santiago Magazine denunciou e a Câmara Municipal do Porto Novo, primeiro, e a vereadora Maísa Pinto, a seguir, vieram a público desmentir a notícia, ameaçando levar a tribunal “os implicados” na divulgação da matéria. Só que, para além de alegadamente receber na sua conta bancária particular propinas pagas pelos pais e encarregados de educação das crianças do jardim infantil administrado pela Câmara Municipal, Maísa Pinto, terá comprado terreno com dinheiro da autarquia, facturado a Câmara por trabalhos inexistentes e recebido ajudas de custos para falsas deslocações ,...