Em Dezembro de 2018 o Director-Geral e CEO da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo, que congrega mais de 280 transportadoras em todo o mundo) chamou a atenção dos Estados para os cuidados a ter com a privatização dos aeroportos, seja por concessão, seja por venda de activos, e reforçou as críticas da IATA ao modo como as concessões são feitas no mundo.
O número de aviões movimentados em 2018 nos aeroportos e aeródromos cabo-verdianos diminuiu 5,9%, enquanto o tráfego de passageiros aumentou 2%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde.
O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse hoje que quer ver finalizado ainda em 2019 o processo de concessão dos aeroportos do país, depois da privatização da TACV – Cabo Verde Airlines.
No dia 1 de Março, o Governo assinou publicamente, com o Loftleidir Cabo Verde, o «contrato de compra e venda de 51% das ações dos TACV/Cabo Verde Airlines”.
O primeiro-ministro (PM), Ulisses Correia e Silva, defendeu esta segunda-feira, 11, em Adis Abeba, Etiópia, que “o reforço significativo da conectividade é determinante para a aceleração do processo de desenvolvimento da África”.
O Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Cidade da Praia, capital da República de Cabo Verde, vai tornar-se num dos mais modernos da região, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), entidade que financiou um investimento de 32,7 milhões de euros. Esta remodelação, cujas obras iniciaram com o Governo do PAICV, encontra-se na fase de conclusão.
O A Nação desta quinta-feira, 31, afirma que a Cabo Verde Airlines corre o risco de ficar sem aviões no próximo Verão, porque a Icelandair e a Euroatlantic querem de volta os seus aparelhos. O primeiro-ministro desmente a informação.