Amigo e prestimoso lenitivo

Estava mais para lá do que para cá, quando a epifania me sorriu. Não me preparara para tamanha repentina quintessência. Tinha entrado em transe, caído na vulgata sensação de languidez. Com pé na linha-meta de declínio, era um mero ser alado que ali estava, oblíquo, arfado e a baloiçar, tal que ramo de oliveira lambujado no balofo de desejo, espalhando sua fragrância pela mui ansiada paz do cosmo. Ou, então, uma peça de vestuário, soltando-se do corpo do de cuiús, ficando ali no dorso de uma rocha, na sequência de estrondosa triste queda. Uma alma abrenunciada que se punha a...