Corrine Almeida, Doutorada em Ecologia dos Recursos Marinhos Vivos, professora da Universidade de Cabo Verde (UniCV), Pólo do Mindelo e candidata ao cargo de Reitora nas eleições de Janeiro Próximo, traça neste exclusivo ao Santiago Magazine as linhas gerais do seu projecto de candidatura, ciente de que é necessário rebeldia para “instigar uma nova cultura. Uma cultura de participação de todos, no presente e na construção da Universidade de Cabo Verde”.
Povo de Cabo Verde. De Santo Antão a ilha Brava. Residente nas ilhas e na Diáspora. Em especial, filhos e amigos, de Santiago e Cabo Verde. O nosso país está a saque:
Garantir a autonomia do pólo universitário de São Vicente é uma das três prioridades de Eurídice Monteiro, candidata ao cargo de Reitora da Uni-CV nas eleições que acontecem no dia 19 de Janeiro. Saiba tudo o que ela pensa da universidade pública nesta entrevista.
Artur Furtado, candidato ao cargo de reitor da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), nesta entrevista exclusiva ao Santiago Magazine, propõe uma “liderança baseada na humildade, no respeito pelas pessoas e na valorização de recursos e capacidades”, porque sonha com uma universidade alinhada com os grandes desafios do país.
Com o lema “Mudar É Preciso: Para uma Universidade Aberta à Sociedade Cabo verdiana e suas Instituições e ao Mundo”, Eurídice Monteiro, escritora e socióloga pretende entrar na corrida ao cargo de reitora da universidade pública, cujas eleições estão previstas para 19 de Janeiro de 2018. Nesta corrida, perfilam-se mais 3 personalidades – Judith Nascimento, actual detentora do cargo, e os docentes, Irene Cruz e Artur Furtado.
A escrita é a forma que Mana Guta encontrou para fazer jus aos ancestrais depois de ter passado por um sofrimento pessoal em 2012, “num hino à memória, nas denúncias de carácter social e na procura de uma estética que valorize o pensar filosófico e o modo de sentir a arte em Cabo Verde.” Fala Mana Guta, ou Maria Augusta Évora Tavares Teixeira, natural de São Miguel, Santiago, mestre em Letras, e professora universitária há 20 anos.
Custa-me, sinceramente me custa, o que vou escrever a seguir. É doloroso para mim dirigir-me nos termos em que o vou fazer a alguém que é jovem, por quem tive pessoal estima, mas sobretudo porque faz parte do governo do meu querido país, desta soberana república de todos nós. Mas a isso fui obrigado; não me deixaram outra via ou outra saída.