O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – oposição) lamentou hoje a derrota de Cabo Verde na corrida à presidência da comissão da CEDEAO e disse que “faltou tratamento com sentido de Estado” no processo de candidatura.
O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, atribuiu hoje a derrota na corrida à presidência da comissão da CEDEAO a “arranjos políticos”, considerando que quem perdeu com isso foi a própria organização, que não respeitou as suas próprias regras.
“Em 2015 Cabo Verde regista, oficialmente, 179 184 pessoas (35%) a viverem abaixo do limiar da pobreza absoluta global (97.507 escudos por pessoa no meio urbano, por ano, 82.428 escudos por pessoa no meio rural) e 54 310 pessoas (10,6%) a viverem em pobreza extrema, com menos 50.148 escudos por pessoa, por ano, no meio urbano e 49.591 escudos no meio rural. “ Jornal Expresso das Ilhas, sobre relatório do INE.CV.
O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, considerou hoje que, neste momento, “o mais importante” é assegurar que esta será a vez de Cabo Verde apresentar o candidato para a presidência da Comissão da CEDEAO.
Que Cabo Verde seja um Estado democrático, disso não há dúvida. Todavia, já o mesmo não se poderá dizer quando a questão é saber se Cabo Verde é um Estado de direito. Eis a razão!
Ministro dos Negócios Estrangeiros reage à lista de paraísos fiscais da União europeia, que colocou Cabo Verde na lista cinzenta.
Cimeira dos Chefes de Estado da CEDEAO é no 16 de Dezembro, em Abuja, Nigéria. Antes, o governo terá de discutir, em reunião de Conselho de Ministros, em quem apostar para liderar a Comunidade nos próximos anos.