Eis então, como havíamos prometido, a segunda parte do editorial “A máfia de terrenos e o "dinheiro que nunca mais acaba", de 25 de Julho de 2019, em que, dada a gravidade e seriedade que o tema encerra, decidimos ilustrar, com provas documentais, como se vem fazendo algumas das doações, concessões e negócios dos terrenos da Praia, com enfâse nas zonas premium da Capital: Prainha, Gamboa, Quebra Canela e outras localidades.
O atentado contra o presidente da Câmara Municipal da Praia foi, ao que tudo leva a crer, milimetricamente preparado. Além dos dois individuos que ontem o atacaram a tiro, havia um outro que o esperou à porta de casa, eventualmente dando indicações sobre a sua saída. Com foto.
Porque realmente importa, Santiago Magazine publica dois editoriais com o mesmo título “A mádia de terrenos e o 'dinheiro que nunca mais acaba'". Porque está tudo ligado. A primeira parte, com data desta quinta-feira, 25, vai se debruçar sobre a Convenção de Estabelecimento com exemplos documentados sobre a Imobiliária Turística Salamansa e o The Resort Group, com incursões pela Tecnicil e referências a quem são os principais beneficários deste esquema e que mantêm cargos a nivel do Estado. A segunda parte, analisará a Concessão de Terrenos e a Utilidade Turística. O assunto...
Em cinco pontos, José Maria Neves reage ao texto publicado pelo economista Paulino Dias publicado na sua página do facebook - e respescado a seguir por Santiagiago Magazine - rejeitando as acusações feitas contra a sua pessoa e sugerindo ao empresário de Santo Antão a não "adjectivar pejorativamente aqueles pensam diferente". Leia o post de JMN na íntegra aqui:
Hermenegildo Silva, emigrante e empreendedor, comprou 820 m2 de um terreno na zona marginal de Palmarejo Baixo para construir um hotel, mas a Câmara Municipal decidiu vender uma área à sua frente que lhe corta acesso e vista para o mar. Mesmo com o pedido de embargo feito contra a nova obra, a autarquia continua irredutível, pelo que o emigrante já admite suspender o projecto hoteleiro e regressar à Suiça.
Exmºs Senhores,
As fronteiras de um país soberano e independente não correspondem apenas aos seus limites geográficos. As telecomunicações, sobretudo as de cariz hipermédia, pelas características técnicas que possuem, aceleram as interações e relacionamentos entre os diferentes povos a uma escala (quase) planetária.